Não quero meter o bedelho
Na polêmica alheia
Vão dizer que sou pentelho
Que me espalho feito areia
É que eu não tenho fardão
E uso palavra chula
Poeta de camisão
Marili vai ficar fula
Um dia, tenho esperança,
Ainda aprendo a escrever
Uma árvore que dança
Ao vento, só quer viver
Felizmente não sou velho
Pra tomar o chá das cinco
Quando a idade for espelho
Bastará girar o trinco
Por enquanto nesse assunto
De chá, só de bebê
Vou gastar todo o bestunto
Pra rimar isso com o quê?
Se um dia o fardão me derem
Farei como Francisco de Assis
Doo as roupas que me ferem
Usarei vestes de giz.
faroberto
2 comentários:
Fula nada, adorei! KKKKKKKKK
Pentelho, enxerido e bobão!
Postar um comentário