quinta-feira, 5 de julho de 2012

Reverência

André já foi o meu chefe,
Marili, minha tutora.
Papai me dava tabefe,
mas desses que nos melhora.
Jairo mesmo mequetrefe
me ensinou como se chora.
Quem escreve tanto deve
à Márcia, linda cantora.
Sônia sempre me mãeteve 
longe dos perigos lá fora.
Sarah-veio (e me) leve
pr'onde quer que seja agora. 


A todos me subordino
a cada qual presto contas 
desde quando sou menino
até envelhecer das juntas.
Sem vocês o meu destino
fica assim, um caos, às tontas
como as obras de um cassino
que nunca ficassem prontas.


4 comentários:

Fábio Roberto disse...

Resolveu puxar o saco!

Valsa Literária disse...

Puxou com estilo e ternura, amei!

Fábio Roberto disse...

Marili também é puxa saco!

disse...

Rs foi um momento de recaída sentimental!