sábado, 7 de julho de 2012

DÍVIDAS

Leandro haverá de ser estudado pela ciência
Como pode esse rapaz ter tanta imprudência?
É que por mais que tente a barba não lhe cresce
Faz promessa, juramento, magia negra e muita prece

E a dita cuja não nasce, não vinga , não aparece
Tal qual plantar mandioca nas areias do Saara
Isso lhe causa desgosto, raiva, dor, violento estresse
Queria, na verdade, causar impressão na Sarah

Quem sabe comendo menos sua barriga emagrece
E uma barba refulgente, lhe adorne a ponta do queixo
Um dia ele ainda aprende que o pai não se desobedece
Corre risco de um sopapo que provoque perder o eixo

Tenho experiência e calma, não me permitem soberba
Não desejo que o meu poema deixe a tua cabeça acerba
Doarei palavras fortes, nunca pobres rimas lívidas
Devo ao mundo mas comigo é você quem tem as dívidas!

faroberto

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