Hoje estarei em estado
contemplativo e introspectivo, meditando profundamente sobre a existência ou
não da vida, do amor e da poesia, e a relação intrínseca entre os fragmentos
sensíveis da memória relativa junto ao tempo.
Hoje estarei em estado
contemplativo e introspectivo, meditando profundamente sobre a existência ou
não da morte, da paixão e da arte, e a relação intrínseca entre saber, querer e
fazer com a dicotomia existente no despojamento ou desejo da alma sob a
perspectiva da psique humana.
Hoje estarei em estado
contemplativo e introspectivo, meditando profundamente sobre a consciência ou
abstração do tempo na história universal humana, e a relação intrínseca entre a
inércia do pensamento e a ação instintiva do espírito no conceito de existência,
face ao conhecimento, sabedoria e objetividade.
Hoje estarei em estado
contemplativo e introspectivo, meditando profundamente se a prática da virtude
realmente fundamentaliza a existência do bem ou seria essa assertiva meramente
uma visão teocentrista calcada em conceitos empíricos, e a relação intrínseca
entre o movimento dialético do pensamento e a contraposição refletida por
dogmas e preconceitos singulares ou universais.
Esta noite estarei em estado contemplativo e
introspectivo, meditando profundamente se é o homem resultado do pensamento
relativizado no tempo e no espaço de um mundo quântico, onde a observação do
sujeito epistomológico e só essa observação pode desdobrar sujeito e objeto
para o alcance do conhecimento, e a relação intrínseca entre a alma,
pensamento, ondas, partículas e comportamento dos átomos face às várias
interpretações da existência.
E assim terminarei as
meditações de 2015.
Fábio Roberto
Agosto e Setembro de 2015