E pôs-se a escrever poemas na areia
Usou de luminária a lua cheia
E fez de um graveto a sua caneta.
Depois empunhou sua clarineta
Rasgou a pele como quem folheia
E fez jorrar notas da própria veia
Tingindo o chão como quem atapeta.
Assim o poema de areia e de alga
Feito de letras, notas e algarismo
Sutura de açúcar ao que o mar salga.
E fez-se algazarra no mar, em oh!
Pois só se viu tal cena em Maceió
Os números espalhando lirismo...
Lê
![]() |
Fotografia de Marili (ou Enrique) |
2 comentários:
Esse foi para a Marili ver que a gente também tem poema sério hahahahaha
Não só poema sério como agora a gente usa foto, vídeo, estamos migrando para outras manifestações artísticas! Estamos cool. Só o Jairo que continua apenas coo.
Postar um comentário