sexta-feira, 6 de julho de 2012

Zoológico ambulante

André cortou a franja, soltou a franga
Desembestou a besta, picou a mula
Mudou o foco, liberou a foca baranga 
Depois que cutucou a onça fula


Tá com a macaca, mas não paga mico
Deixou de ser mero elefantoche
Não é mais suAve nem fecha o bico
Virou a arara, aprendiz de deboche


Não pede água, igual a um camelo
É um ás no conceito de estratégia
Pulga de circo, piolho no cabelo
É sapo pulando em derrota-régia


André, bicho-de-pé, bicho-grilo
Celi gosta dele, como elagosta!
Às vacas magras ele é um ex-quilo
Tamanduá, formiga-lhe a pata oposta


Ele é quase a Arca de Noé completa
Ele é o cão, é o corujo, é o diabo
Como animal é um excelente poeta
André não tem sorte, tem rabo.


Um comentário:

André disse...

Kkkkkk muito bom!