Que bom,
inimigo,
que você não
baterá na minha porta.
Isto me
conforta
e nunca mais
deixará de assim ser.
Que bom,
inimigo, não ouvir mais a tua voz
falando em
vão meu nome toda hora,
pra todo o
mundo,
querendo me
pegar na esquina
só porque
beijei tua menina.
Agora isso deixará
de assim ser.
Que bom,
inimigo, que ao soar a campainha
não precisarei
tirar a espada da bainha.
A vida
deixou de ser uma rinha
e tua mulher
passou a ser minha rainha.
Apesar de que
isso, nunca deixou de ser.
Adaptando do
ditado popular, inimigo,
sem remorso
algum te digo:
“Morreu um
inimigo meu, antes ele do que eu”
Faroberto