Noite escura
acendo os meus faróis.
Não encontro
estrelas, luas ou heróis.
Sem poesia resta
este silêncio estranho.
Mundo esvaziado,
lúgubre, tacanho.
Noite escura
apago os meus faróis.
Universos
regem os ritmos dos sóis.
Vaga-lumes mortos
ainda brilham.
Já não voam
e as naturezas maravilham.
Noite escura
e nem a morte dói.
Uma melodia invade
e corrói.
Nunca mais a
esqueço, som de violoncelo.
Era fim da
noite, um solo denso e belo.
Fábio
Roberto
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