quarta-feira, 18 de julho de 2012

A DEFESA DO JAIRO

Poetas, Data Venia.

Há um aberratio ictus na imputação de crime ao silêncio do Réu, que abinitio declinou manifestar-se.
Accipiens que é o Réu, nada prova delito contra legem ou dano ex delicto.
Há culpa in eligendo a placidez? Culpa in comitendo a mansidão?
Jairo tem facultas agendi como desejar. E aos acusadores cabe o ônus probandi.
Da parte deste causídico, considera-se que Jairo tem nele a arte como res delerictae devido a labores futuros que já lhe atormentam a mente.
Não apontado claramente até o momento o meritum causae, nihil obstat sua inocência, portanto, mutatis mutandis, no pleno iure de manter cerrada a prestigiosa bocarra, reputo a continuidade dos ataques praeter legem.
In verbis, provada a ilegitimidade ad processum, solicito abolitio criminis.
Exequatur.

Causídico


faroberto

3 comentários:

Nadine Granad disse...

Hahahahahaha... genial!
Precisei consultar o dicionário de termos jurídicos...

disse...

Podia traduzir pra gente, esmeros mortais.

André disse...

O Jairo merece tanto palavrão.