Poeta há meses chegado
Na universidade braba,
André, tadinho, coitado!
Tem de si a si pensado:
Trote nunca que se acaba?
E assim, sai ano, entra ano
Pergunta-se André cismando:
Quando serei veterano
Deixando de ser fulano?
Quando o diplomado, quando?
Respondo, caro indivíduo,
Com outra pergunta (praxe!):
Quando serás mais assíduo?
Quando, não mais só resíduo,
Tua poesia, teu guache?
Digo uma coisa a você
Em claríssimo idioma
Só depois do tececê
E de muito hematoma
É que vai ganhar diploma!
Lê
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