quinta-feira, 18 de abril de 2013

André, filho rebelde

Que coisa mais feia, André
Criando intriga entre nós
Bem sabes que um filho, nunca
Deve ao pai erguer a voz

Parricida é que não sou
Disso não tenho motivo
Por que investes contra quem
Lhe tem como filho adotivo?

Lembra o dia na pizzaria
Em que ele, fugindo à regra,
Te assumiu frente ao mundo?
Ingrato! cruel! ovelha negra!

Sendo assim és meu irmão.
Caim, Caim, que fizeste?
Somos filhos do mesmo Adão.
Seu mal-criado, sua peste!

Só porque mamãe Eva
Está em Pernambuco
Se sente desamparado
Doido, louco, maluco?

Papai te acolhe, maninho
Por isso te dou o código
Volte ao nosso regaço
Como volta o filho pródigo!

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