segunda-feira, 15 de abril de 2013

Calouro

Me sinto como calouro
E sempre desejo sentir
Primeiro beijo na amada
Do neném o primeiro choro

Cada verso é nascedouro
Cada linha é como prima
Cada letra uma pegada
Dessa longa caminhada

Não desejo ter diploma
E tão pouco veterano
Entra ano e sai ano
Cada tombo um hematoma

Hematoma logo cura
Só se lembra quando apanha
Mais que perna de aranha
Essa dor é que pendura

Se alimenta sua vaidade
Não sou bom em te cê cê
Sou calouro até morrer
Minha eterna faculdade

André

Um comentário:

disse...

Aí sim hem! Muito bom