Mas quando o nariz de André
Alcançar os horizontes
E quando, pé ante pé,
Atravessar as mil pontes
E quando o olho de André
Inundar seu rosto calmo
E quando ler mas sem fé
Como bula a cada salmo
Quando o cabelo de André
Branquecer mas sem velhice
E quando usar um boné
Para esconder a calvície
E não escrever nem carta
E se renegar como poeta
Feito asquerosa lagarta
A se tornar borboleta
Quando tudo isso ocorrer
Estará feita a simbiose:
É o André a enjairecer
Que triste metamorfose...
Lê
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