Um poema abstrato, poema
Escuro, escuso, excuse me, esquema.
Sem tema, poema apoético.
Poema que não acredita
Em forma, grotesca ou bonita.
Hermético, asséptico, cético.
Poema por vezes cirúrgico;
Forjado, noutras, metalúrgico.
Feito em laboratório, estúdio,
Estufas, fábricas; à toa.
Poema de cara ou coroa.
Protesto, pro texto, ou prelúdio.
Poema às cegas, que desvairo,
Sem nexo, disléxico: a la Jairo.
Poema araújo, ou jairense,
Poema que sabe de tudo.
Poema calvo e narigudo,
Absurdo, alóctone, non-sense.
Lê
Humor, talento, ironia, reflexões, inteligência, sarcasmo, esperteza, maldade, sacanagem, diálogos, debates de ideias, (des)respeito, blasfêmia, provocações. Anti: moralismo, preconceito, censura etc. Participe se tiver coragem!
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Triunfo
Fábio Leôncio
A todos ataca
E como Pôncio
Pilatos, se aplaca,
Faz-se de sonso
Põe mãos no bolso:
Mãos de faca.
Lava cada mão
Não por higiene
Pois em vez de sabão
Usa querosene
Como Pilatos
Lava a mão no sangue
Dos, agora exangues,
Pobres sensatos!
Mas há quem explique
Sua alma colérica:
Ele queria ser chique
E passar na Lotérica
Mas pra retirar a bufunfa
E não do bolso mãos vazias;
Pois quando Fábio triunfa
Sua raiva se torna em alegrias!
Lê
(Concentração e torcida para Fábio ganhar hoje na mega!)
A todos ataca
E como Pôncio
Pilatos, se aplaca,
Faz-se de sonso
Põe mãos no bolso:
Mãos de faca.
Lava cada mão
Não por higiene
Pois em vez de sabão
Usa querosene
Como Pilatos
Lava a mão no sangue
Dos, agora exangues,
Pobres sensatos!
Mas há quem explique
Sua alma colérica:
Ele queria ser chique
E passar na Lotérica
Mas pra retirar a bufunfa
E não do bolso mãos vazias;
Pois quando Fábio triunfa
Sua raiva se torna em alegrias!
Lê
(Concentração e torcida para Fábio ganhar hoje na mega!)
sexta-feira, 26 de abril de 2013
O QUE O LEANDRO QUIS DIZER
Ai que timedinho
da patroa.
Tenho que
defender o meu emprego,
disso nunca peço
arrego,
não quero por aí ficar
a toa,
enfiando a
viola no saco,
na esquina
com chapéu,
trabalhando
como bedel,
e abandonado por Baco.
Para mim
tudo acaba em pizza,
nem mesmo desejo
um nhoque...
Se Márcia
pedir toco de rock
até uma
música prolixa.
Márcia, caso de noite você espirre,
adiantado eu
lhe falo: - saúde,
sou teu
eterno alaúde,
e puxa-saco,
mesmo que o Fábio birre!
Faroberto
Defesa de Márcia
Márcia não nos trouxe nhoque
Mas isso não a estigmatiza,
Pois, Fábio, não se equivoque,
Quem foi que ontem pediu pizza?
Lê
Mas isso não a estigmatiza,
Pois, Fábio, não se equivoque,
Quem foi que ontem pediu pizza?
Lê
MÁRCIA E A MASSA
Márcia,
grande especialista em massa,
prepara
incomparável espaguete.
Mas com nhoque
algo sempre embaça,
mesmo que o
almoço ela oferte.
De batata,
espinafre ou mandioca,
ricota,
molho branco ou bolonhesa.
Esqueça, vá
estourar uma pipoca,
nhoque dela
nunca vai pra nossa mesa.
Cada dia uma
desculpa ela inventa
- É que hoje
era o dia da faxina!
No outro é o
forno que não esquenta.
Semana atrás,
disse: - fiquei na jogatina.
Restava-nos
um pouco de esperança.
O queijo faixa
azul todo ralado.
As tigelas,
as panelas, minha pança
vazias,
banquete de favelado.
Passou o
tempo, nada de nhoque.
Talvez não
mereçamos a iguaria.
Parece que
desculpas têm em estoque.
Quem sabe um
dia Márcia atenda a minoria.
Faroberto
O Incêndio
Sucrilhos,
iogurte, yakult,
café, mamão,
melão e melancia.
Tolstoi o
acompanha, ele é cult.
Descansa a
gororoba em uma bacia.
Leandro
matinal, bicho papão,
degusta
portentoso breakfast.
Fatia com
carinho todo o pão,
pra saciar a
fome inconteste.
A frigideira
esquece no fogão,
manteiga
derretendo em cada lado.
Barriga dói,
vai lá dar um cagão,
o pão deixa
ficar carbonizado.
Fumaça toma
conta da cozinha,
parece até o
fim da madrugada.
- Bombeiros!!!
(grita alto a vizinha).
Leandro cai
de bunda na escada.
Apaga o
incêndio o suco de laranja.
Catupiry’ nda
passa no carvão.
Disfarça,
morde, engole, aquilo manja,
arrota
cinzas, peida um trovão.
Faroberto
quinta-feira, 25 de abril de 2013
O ataque da lasanha!
Ele estava com uma fome
Não tinha nada pro almoço
Nem osso, casca ou caroço
Fábio Roberto é seu nome.
E ele revirou o armário
Escavou a geladeira
Mas não tinha nem besteira
Já passava do horário.
E foi roncando a barriga
A coluna toda curva
A visão ficando turva
Nem migalhas pra formiga.
Eis senão que ele abre o freezer
Dá de cara com uma estranha
E congelada lasanha
Simpática, ouvi dizer...
Sem hesitar, ligou forno
Esperou trinta minutos
Urrando como urram brutos
Até que ficasse morno.
A essa altura dilacera
Já a fome quase grita
Ele nem um pouco hesita
Abre o forno e nem espera.
Mas a especiaria ferve
De nervosa, não aceita.
Para isso não foi feita
Pra ser comida não serve.
É uma briga! Se engalfinha!
Ela dá-lhe uma mordida!
Ele, assustado, revida!
Quer morder a coitadinha!
Ela dá o último golpe
E queima-lhe a pobre mão
Pra depois cair no chão
E arrancar-se num galope.
Queimadura de primeiro grau.
Fábio Roberto, o faminto,
Ao menos vai comer o distinto
E belo rango de hospital!
Lê
Não tinha nada pro almoço
Nem osso, casca ou caroço
Fábio Roberto é seu nome.
E ele revirou o armário
Escavou a geladeira
Mas não tinha nem besteira
Já passava do horário.
E foi roncando a barriga
A coluna toda curva
A visão ficando turva
Nem migalhas pra formiga.
Eis senão que ele abre o freezer
Dá de cara com uma estranha
E congelada lasanha
Simpática, ouvi dizer...
Sem hesitar, ligou forno
Esperou trinta minutos
Urrando como urram brutos
Até que ficasse morno.
A essa altura dilacera
Já a fome quase grita
Ele nem um pouco hesita
Abre o forno e nem espera.
Mas a especiaria ferve
De nervosa, não aceita.
Para isso não foi feita
Pra ser comida não serve.
É uma briga! Se engalfinha!
Ela dá-lhe uma mordida!
Ele, assustado, revida!
Quer morder a coitadinha!
Ela dá o último golpe
E queima-lhe a pobre mão
Pra depois cair no chão
E arrancar-se num galope.
Queimadura de primeiro grau.
Fábio Roberto, o faminto,
Ao menos vai comer o distinto
E belo rango de hospital!
Lê
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Só mais um trago!
Há nenhum motivo
Para se estar vivo.
Há nenhum conforto
Em se estar morto.
Envelheço? Osmose.
Qual vinho envelheço.
E na hora final
Quando já estou
Melhor, afinal,
Despeço, mas peço
Só mais uma dose...
E após outro gole divago
E destilo no que escrevo
À guisa de epitáfio:
Dessa vida nada levo.
Dessa vida tudo trago!
Lê
Para se estar vivo.
Há nenhum conforto
Em se estar morto.
Envelheço? Osmose.
Qual vinho envelheço.
E na hora final
Quando já estou
Melhor, afinal,
Despeço, mas peço
Só mais uma dose...
E após outro gole divago
E destilo no que escrevo
À guisa de epitáfio:
Dessa vida nada levo.
Dessa vida tudo trago!
Lê
Barril de lágrimas (lágrimas de pólvora)
Descanse, filhinha, com calma,
Ainda a pele não te burca.
És toda uma nudez de alma.
Vida é um sim que em mil nãos bifurca.
Fique aí, inexistindo ainda,
Não te apresses por nascer logo!
Cuida que a aquém-vida é mais linda:
É já o céu pelo qual em vão rogo.
Não te apegues tampouco àquela
Que te ofereceria o colo
E te daria o peito, e dela
Nascerias nesse frio solo.
Não venhas cá! Estás proibida!
Se vieres tomarás de amargo
Castigo, mais que a própria vida
Te há de prover, sem embargo...
O fogo, a água, os homens loucos,
Os dentes, as unhas, as lâminas,
Nada há de corroer-te aos poucos.
Se te arranhar saudade, chame-nos.
Não venhas cá que vamos nós
Aí onde estás, não estando, a ser:
Sem voz, sem nós, após, a sós,
Onde és, não sendo, ser; sem nascer.
Lê
Ainda a pele não te burca.
És toda uma nudez de alma.
Vida é um sim que em mil nãos bifurca.
Fique aí, inexistindo ainda,
Não te apresses por nascer logo!
Cuida que a aquém-vida é mais linda:
É já o céu pelo qual em vão rogo.
Não te apegues tampouco àquela
Que te ofereceria o colo
E te daria o peito, e dela
Nascerias nesse frio solo.
Não venhas cá! Estás proibida!
Se vieres tomarás de amargo
Castigo, mais que a própria vida
Te há de prover, sem embargo...
O fogo, a água, os homens loucos,
Os dentes, as unhas, as lâminas,
Nada há de corroer-te aos poucos.
Se te arranhar saudade, chame-nos.
Não venhas cá que vamos nós
Aí onde estás, não estando, a ser:
Sem voz, sem nós, após, a sós,
Onde és, não sendo, ser; sem nascer.
Lê
terça-feira, 23 de abril de 2013
Horóscopo Brabês
Taurinos teimam que não são teimosos.
Batem casco em chão, fincam par-de-chifres.
São pacientes, calmos, mas perigosos...
Toda uma vida pra que tu decifres.
Leoninos, de sua humildade orgulhosos,
Rugem persuasões, armam contendas.
Concorde com eles; são belicosos...
Toda uma vida pra que tu entendas.
Mas seja de que signo do zodíaco,
Poetas Brabos destilam seus romances
Cujo intelecto infunde-se ao cardíaco.
Toda uma vida pra que tu alcances?
Lê
Batem casco em chão, fincam par-de-chifres.
São pacientes, calmos, mas perigosos...
Toda uma vida pra que tu decifres.
Leoninos, de sua humildade orgulhosos,
Rugem persuasões, armam contendas.
Concorde com eles; são belicosos...
Toda uma vida pra que tu entendas.
Mas seja de que signo do zodíaco,
Poetas Brabos destilam seus romances
Cujo intelecto infunde-se ao cardíaco.
Toda uma vida pra que tu alcances?
Lê
Língua solta
Poeta brabo só escreve coisa braba
Compõe tão brabo quanto escreve coisa braba
Tão brabo até que baba molha barba
Baba à toa com olhar de tua amada
Poeta brabo não tem escrúpulo
Palavra ardente mantém faminto
A carne em sangue embebe o suco
Verdade escrita em vinho tinto
Nunca outrem vindo tão longe escrito
Se de coragem não obscuro
Gritam de longe: Ó Deus, Ó mito!
Escrita certa papiro puro
Se em escrita certa se faz verdade
Em escroto verso se põe ao chão
Maldade ingrata só por vaidade
Briga de galo, rinha de cão
Nunca se espera maldade alheia
De amigo grato, a mão quem dera
Se mal dormida noite em olheira
Em nova cama acalma fera
André
Compõe tão brabo quanto escreve coisa braba
Tão brabo até que baba molha barba
Baba à toa com olhar de tua amada
Poeta brabo não tem escrúpulo
Palavra ardente mantém faminto
A carne em sangue embebe o suco
Verdade escrita em vinho tinto
Nunca outrem vindo tão longe escrito
Se de coragem não obscuro
Gritam de longe: Ó Deus, Ó mito!
Escrita certa papiro puro
Se em escrita certa se faz verdade
Em escroto verso se põe ao chão
Maldade ingrata só por vaidade
Briga de galo, rinha de cão
Nunca se espera maldade alheia
De amigo grato, a mão quem dera
Se mal dormida noite em olheira
Em nova cama acalma fera
André
domingo, 21 de abril de 2013
Jingle Sedenta
Que a sede nunca passa ( 2x. )
Bom é ver a geladeira cheia
Cheia de cerveja e de esperança
Aí a sede salta da traqueia
Num grito inocente de criança
É maravilhoso e impressionante
Que a sede nunca passa ( 2x. )
Bom é ter o freezer sempre a zero
Mas de graus e nunca de cerveja
Sem a minha breja desespero
E meu olho logo lacrimeja
É maravilhoso e impressionante
Que a sede nunca passa ( 2x. )
Faroberto / Lê / André
(Encerramento da campanha "Sede" criada por Faroberto)
sexta-feira, 19 de abril de 2013
POETAS dos POEMAS BRABOS
Restaram
poucos dos poetas
brabos no octógono
das linhas.
Almas quando
são analfabetas
voam longe feito
andorinhas
procurando o
colo de um verão.
Medo de um
tenebroso inverno
que lhes prenda
o verso no alçapão.
Vivem em grades
do silêncio eterno.
Aves brabas sobem
muito além,
nunca temem pedra
de estilingue.
Brotam-lhes
palavras no harém,
para que a escolhida
vingue.
Forma-se na
página um ringue.
Polemizadores
nos seus córners.
Escrevem
tanto, até que o sangue pingue
e a folha
inteira um poema adorne.
Fábio
Roberto
Segundo round!
André nunca se diverte
Que criança ranzinza
Moleque quase inerte
Tem mentalidade de quinze
Mas corpo de velho infértil.
Rapaz, volta pro escroto!
Teu trauma, diz Freud,
Vem antes de ser garoto
Quando, espermatozóide,
Casou-se com um perdigoto.
Moleque, volta pro saco!
Teu trauma, diz Darwin,
Vem antes de evoluir o macaco
Mesmo que te escavem
Não acham nada, ser opaco!
Se arrasta daqui, mondrongo!
Volta pra proveta, pro tubo...
Molusco! cérebro de fungo!
Senão te quebro, te derrubo!
Só te salva o soar do gongo...
Lê
Que criança ranzinza
Moleque quase inerte
Tem mentalidade de quinze
Mas corpo de velho infértil.
Rapaz, volta pro escroto!
Teu trauma, diz Freud,
Vem antes de ser garoto
Quando, espermatozóide,
Casou-se com um perdigoto.
Moleque, volta pro saco!
Teu trauma, diz Darwin,
Vem antes de evoluir o macaco
Mesmo que te escavem
Não acham nada, ser opaco!
Se arrasta daqui, mondrongo!
Volta pra proveta, pro tubo...
Molusco! cérebro de fungo!
Senão te quebro, te derrubo!
Só te salva o soar do gongo...
Lê
Galinha de briga
Galinha de briga gosta de rinha
Apanha sem dó e nunca se entrega
Tadinha, falta fermento nessa farinha!
Perde a pose, teima e se nega
Bate, chora, esmurra, esbraveja
Chorando assim até me acanho
Já sei do problema que dó, hora veja!
Ele sofre com a gripe do frango
Ou então pode ser nascedouro
Problema que há anos o açoita
Seu signo não é de touro
Descobri! Deve ser vaca louca
André
Apanha sem dó e nunca se entrega
Tadinha, falta fermento nessa farinha!
Perde a pose, teima e se nega
Bate, chora, esmurra, esbraveja
Chorando assim até me acanho
Já sei do problema que dó, hora veja!
Ele sofre com a gripe do frango
Ou então pode ser nascedouro
Problema que há anos o açoita
Seu signo não é de touro
Descobri! Deve ser vaca louca
André
Clímax
O vizinho está perplexo
O bairro todo se treme
Quando a gente faz sexo
Até o asfalto geme
O vovozinho está pasmo
O asilo todo se espreme
Quando a gente tem orgasmo
Até a parede geme
O padre chamou a polícia
Quer até que nos algeme
Quando a gente faz delícia
Até o presídio geme
Pra lá e cá o povo zanza
Acham talvez que eu blasfeme
Mas quando a gente transa
Até Deus-Pai geme
Mas se a gente faz jejum,
Que desperdício de amor!
A vida geme incomum... hummm....
Mas geme assim, de dor.
Lê
O bairro todo se treme
Quando a gente faz sexo
Até o asfalto geme
O vovozinho está pasmo
O asilo todo se espreme
Quando a gente tem orgasmo
Até a parede geme
O padre chamou a polícia
Quer até que nos algeme
Quando a gente faz delícia
Até o presídio geme
Pra lá e cá o povo zanza
Acham talvez que eu blasfeme
Mas quando a gente transa
Até Deus-Pai geme
Mas se a gente faz jejum,
Que desperdício de amor!
A vida geme incomum... hummm....
Mas geme assim, de dor.
Lê
O FÓDÃO
De coito
o André só
chega perto
quando almoça
um biscoito.
De sexo
o Leandro só
se aproxima
ao receber
um amplexo.
Relação
carnal
para o Jairo
é fazer
um churras
semanal.
E Cópula
pro Carlão é
olhar a mesa
e colocar o
copo lá.
Dessa fome
só mesmo o
Fábio entende e pratica:
pega, mata e
come!
Faroberto
Primeiro round (Lê vs. André)
E foi só fogo de palha
Queimando igual um palito
De fósforo, logo falha.
Só faísca seu escrito.
Vem pro ringue, ô amarelo!
Tá com medo de que apanhe?
Deixa de ser tão pinguelo...
Vem pro ringue, não se acanhe.
Tá com medo? Venha cá!
Na base todo se treme...
Tira o MMC, treina o MMA,
Ou cala, comendo um M&M's!
Lê
* M&M's = espécie de chocolatinhos coloridos e covardes.
Queimando igual um palito
De fósforo, logo falha.
Só faísca seu escrito.
Vem pro ringue, ô amarelo!
Tá com medo de que apanhe?
Deixa de ser tão pinguelo...
Vem pro ringue, não se acanhe.
Tá com medo? Venha cá!
Na base todo se treme...
Tira o MMC, treina o MMA,
Ou cala, comendo um M&M's!
Lê
* M&M's = espécie de chocolatinhos coloridos e covardes.
O último dos moicanos (solenidade)
A Associação Maxi-Braba,
Por meio deste ou desta,
Queria anunciar a festa
De entrega do troféu goiaba!
Mas por ser fruta indigesta,
Segundo uma alma diaba,
Mudar o nome é o que resta
Para troféu jabuticaba!
Mas como (pariu-que-puta!)
Essa alma diaba me aluga!
Não gosta do nome e refuta
Por lembrar uma tartaruga.
Sobrou então uma alternativa:
O famoso troféu berinjela!
Mas o caboclo ainda saliva
Que é verdura muito singela...
Ora, André, que puta fresco!
Pega logo esse troféu pra tu
E enfia no espaço gigantesco
Que há no meio do seu baú!
Lê
(Troféu imaginário e honorário concedido a André Aguirra, único doido varrido a suportar essa bagaça braba por tempo recorde!)
Por meio deste ou desta,
Queria anunciar a festa
De entrega do troféu goiaba!
Mas por ser fruta indigesta,
Segundo uma alma diaba,
Mudar o nome é o que resta
Para troféu jabuticaba!
Mas como (pariu-que-puta!)
Essa alma diaba me aluga!
Não gosta do nome e refuta
Por lembrar uma tartaruga.
Sobrou então uma alternativa:
O famoso troféu berinjela!
Mas o caboclo ainda saliva
Que é verdura muito singela...
Ora, André, que puta fresco!
Pega logo esse troféu pra tu
E enfia no espaço gigantesco
Que há no meio do seu baú!
Lê
(Troféu imaginário e honorário concedido a André Aguirra, único doido varrido a suportar essa bagaça braba por tempo recorde!)
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Surra
Mas pai, ele começou!
Eu tava quieto na minha
Ele veio e provocou
Foi logo perdendo a linha.
Eu queria o futebol,
Ele, brincar de casinha.
Por isso que esbravejou
E até fez na calcinha...
Pai, isso aí é recalque.
Meu irmão fácil se frustra.
No time ele é o desfalque
Acho que isso bem o ilustra...
Pai, é ele que começa,
Não estou fazendo birra!
Pois dê logo na cabeça
Do meu mano André Aguirra!
Lé
Eu tava quieto na minha
Ele veio e provocou
Foi logo perdendo a linha.
Eu queria o futebol,
Ele, brincar de casinha.
Por isso que esbravejou
E até fez na calcinha...
Pai, isso aí é recalque.
Meu irmão fácil se frustra.
No time ele é o desfalque
Acho que isso bem o ilustra...
Pai, é ele que começa,
Não estou fazendo birra!
Pois dê logo na cabeça
Do meu mano André Aguirra!
Lé
CHICOTES
Queridos
filhos, não briguem
Castigá-los,
não me obriguem
Tenho colo
para os dois
Duas pernas,
ora pois
Não ruminem qualquer
mágoa
É pior que
beber água
Tenho cafuné
pros dois
E dois
dedos, ora pois
Ambos são
meus preferidos
Sejam anjos
ou bandidos
Tenho
chicotes pros dois
Sem
fricotes, ora pois!
Faroberto
André, filho rebelde
Que coisa mais feia, André
Criando intriga entre nós
Bem sabes que um filho, nunca
Deve ao pai erguer a voz
Parricida é que não sou
Disso não tenho motivo
Por que investes contra quem
Lhe tem como filho adotivo?
Lembra o dia na pizzaria
Em que ele, fugindo à regra,
Te assumiu frente ao mundo?
Ingrato! cruel! ovelha negra!
Sendo assim és meu irmão.
Caim, Caim, que fizeste?
Somos filhos do mesmo Adão.
Seu mal-criado, sua peste!
Só porque mamãe Eva
Está em Pernambuco
Se sente desamparado
Doido, louco, maluco?
Papai te acolhe, maninho
Por isso te dou o código
Volte ao nosso regaço
Como volta o filho pródigo!
Lê
Criando intriga entre nós
Bem sabes que um filho, nunca
Deve ao pai erguer a voz
Parricida é que não sou
Disso não tenho motivo
Por que investes contra quem
Lhe tem como filho adotivo?
Lembra o dia na pizzaria
Em que ele, fugindo à regra,
Te assumiu frente ao mundo?
Ingrato! cruel! ovelha negra!
Sendo assim és meu irmão.
Caim, Caim, que fizeste?
Somos filhos do mesmo Adão.
Seu mal-criado, sua peste!
Só porque mamãe Eva
Está em Pernambuco
Se sente desamparado
Doido, louco, maluco?
Papai te acolhe, maninho
Por isso te dou o código
Volte ao nosso regaço
Como volta o filho pródigo!
Lê
Leandro "Covarde" Henrique
Leandro tem medo do pai
Que covarde esse moleque
Se caga ameaça e não vai
Sempre tenta, mas leva xeque
Deve ter muito apanhado
Pega o lápis, treme e não engrena
Leandro não fique acanhado
Vai reclamar com Maria da Penha
Provocar sou eu quem provoca
Pro pai nem ousa menção
Pra falar só mastiga paçoca
Que mocinha, não honra o culhão
André
Que covarde esse moleque
Se caga ameaça e não vai
Sempre tenta, mas leva xeque
Deve ter muito apanhado
Pega o lápis, treme e não engrena
Leandro não fique acanhado
Vai reclamar com Maria da Penha
Provocar sou eu quem provoca
Pro pai nem ousa menção
Pra falar só mastiga paçoca
Que mocinha, não honra o culhão
André
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Michê
André, garoto de programa,
Faz programa o dia inteiro.
Em cima, embaixo da cama,
Sua bunda é um travesseiro
Onde todos põe cabeça
Até que o dia amanheça.
André de dia se chama.
De noite chama-se Andreia.
Sabe, pois, ser uma dama
Embora uma mocreia.
Lhe fez bem tantas ginásticas,
Diz a sua clientela
Por suas pernas elásticas;
De Adão ele é a costela.
Sabe de cor Kama Sutra
Dizem que ele é mais rodado
Do que a rodovia Dutra.
Diz que ele é o próprio pecado,
Mas aí a questão é outra.
Mas nunca ele foi adúltero!
Isso não! Fiel como um cão
Desde os tempos do útero
Até o fechar do caixão!
Fiel a tudo e a si mesmo
Como o porco ao torresmo.
André, garoto de programa,
Faz programa o dia inteiro.
Ele, e disso nem reclama,
É o descanso do guerreiro!
Lê
Faz programa o dia inteiro.
Em cima, embaixo da cama,
Sua bunda é um travesseiro
Onde todos põe cabeça
Até que o dia amanheça.
André de dia se chama.
De noite chama-se Andreia.
Sabe, pois, ser uma dama
Embora uma mocreia.
Lhe fez bem tantas ginásticas,
Diz a sua clientela
Por suas pernas elásticas;
De Adão ele é a costela.
Sabe de cor Kama Sutra
Dizem que ele é mais rodado
Do que a rodovia Dutra.
Diz que ele é o próprio pecado,
Mas aí a questão é outra.
Mas nunca ele foi adúltero!
Isso não! Fiel como um cão
Desde os tempos do útero
Até o fechar do caixão!
Fiel a tudo e a si mesmo
Como o porco ao torresmo.
André, garoto de programa,
Faz programa o dia inteiro.
Ele, e disso nem reclama,
É o descanso do guerreiro!
Lê
Fera Ferida
Quer dizer que o que faz muito
Pode virar aposentado?
Como sempre tanto coito
Já vai por o seu de lado?
Leão velho mal das pernas
Dorminhoco ouviu titica
Provocado coça as sarnas
Já virou jaguatirica
Mesmo velho inda tem time
Das palavras tem um silo
Mas se ficar com alzaime
Colocamos num asilo
Leão Júnior se estuca
Fica inerte feito murta
Sei Leandro não cutuca
Porque tem a vara curta
André
Pode virar aposentado?
Como sempre tanto coito
Já vai por o seu de lado?
Leão velho mal das pernas
Dorminhoco ouviu titica
Provocado coça as sarnas
Já virou jaguatirica
Mesmo velho inda tem time
Das palavras tem um silo
Mas se ficar com alzaime
Colocamos num asilo
Leão Júnior se estuca
Fica inerte feito murta
Sei Leandro não cutuca
Porque tem a vara curta
André
OS NÚMEROS COMPROVAM...
Postagens em
Abril/03 - Poemas Brabos
Fábio 17
Leandro 14
André 06
Postagens em
Março/03 - Poemas Brabos
Fábio 15
Leandro 04
André 04
Os números
comprovam
Cristalinos como
cerva
Têm poetas
que não trovam
Nem fumando
uma erva
Quero ver
quem me alcança
Mês a mês na
brincadeira
O André é
bom de dança
Mas eu lhe
tiro a cadeira
A minha
mente é perversa
A dele quer
ser também
Mas enquanto
aqui se versa
Ele dorme
como neném
O Leandro está
na moita
Evitando mais
hematomas
Madrugada aqui
pernoita
Buscando
poesia em somas
Como disse
um aposentado
Do alto da
sua experiência
Mesmo se parecer
desdentado
Cutucar leão
velho é imprudência
Faroberto
FOCA FORA DE FOCO
Eu estou
aposentado
Escrever
deixo pra ocê
Jejuno nesse
jingado
Nem apresentou
Tcc
Já escrevi pra
muitas vidas
Versos faça
agora ocê
Eu perfumei
as feridas
Você ainda
tem cecê
Mesmo se eu
ficar calado
Meu poema
toca em ocê
Pare o
matraqueado
E vá
aprender o ABC
Faroberto
Tadinho do cujo
Fábio está lento...
Mais lento que caramujo
Na cabeça só tem cimento
Tadinho do dito cujo
Não sei se tal coisa agüento!
Está quase Fábio Araújo.
André
Mais lento que caramujo
Na cabeça só tem cimento
Tadinho do dito cujo
Não sei se tal coisa agüento!
Está quase Fábio Araújo.
André
Ó.....
Ó grande Sábio!
De esforço se priva
Como um monge não lavra
Faz jejum de palavra
Ó grande Sábio!
Há algum tempo não traga
Em carne dente não crava
Será que ainda se salva?
Ó grande Sábio!
Terá uma pedra derradeira?
Como tripa em atiradeira
Vai ter chuva de pedreira
Ó grande Sábio!
É falta da amada por perto?
Quebrou e levou pro conserto*?
O que há grande Sábio Coberto?
André
* com "s"
De esforço se priva
Como um monge não lavra
Faz jejum de palavra
Ó grande Sábio!
Há algum tempo não traga
Em carne dente não crava
Será que ainda se salva?
Ó grande Sábio!
Terá uma pedra derradeira?
Como tripa em atiradeira
Vai ter chuva de pedreira
Ó grande Sábio!
É falta da amada por perto?
Quebrou e levou pro conserto*?
O que há grande Sábio Coberto?
André
* com "s"
terça-feira, 16 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Calouro
Me sinto como calouro
E sempre desejo sentir
Primeiro beijo na amada
Do neném o primeiro choro
Cada verso é nascedouro
Cada linha é como prima
Cada letra uma pegada
Dessa longa caminhada
Não desejo ter diploma
E tão pouco veterano
Entra ano e sai ano
Cada tombo um hematoma
Hematoma logo cura
Só se lembra quando apanha
Mais que perna de aranha
Essa dor é que pendura
Se alimenta sua vaidade
Não sou bom em te cê cê
Sou calouro até morrer
Minha eterna faculdade
André
E sempre desejo sentir
Primeiro beijo na amada
Do neném o primeiro choro
Cada verso é nascedouro
Cada linha é como prima
Cada letra uma pegada
Dessa longa caminhada
Não desejo ter diploma
E tão pouco veterano
Entra ano e sai ano
Cada tombo um hematoma
Hematoma logo cura
Só se lembra quando apanha
Mais que perna de aranha
Essa dor é que pendura
Se alimenta sua vaidade
Não sou bom em te cê cê
Sou calouro até morrer
Minha eterna faculdade
André
O TCC de André (tema ainda a definir)
Poeta há meses chegado
Na universidade braba,
André, tadinho, coitado!
Tem de si a si pensado:
Trote nunca que se acaba?
E assim, sai ano, entra ano
Pergunta-se André cismando:
Quando serei veterano
Deixando de ser fulano?
Quando o diplomado, quando?
Respondo, caro indivíduo,
Com outra pergunta (praxe!):
Quando serás mais assíduo?
Quando, não mais só resíduo,
Tua poesia, teu guache?
Digo uma coisa a você
Em claríssimo idioma
Só depois do tececê
E de muito hematoma
É que vai ganhar diploma!
Lê
Na universidade braba,
André, tadinho, coitado!
Tem de si a si pensado:
Trote nunca que se acaba?
E assim, sai ano, entra ano
Pergunta-se André cismando:
Quando serei veterano
Deixando de ser fulano?
Quando o diplomado, quando?
Respondo, caro indivíduo,
Com outra pergunta (praxe!):
Quando serás mais assíduo?
Quando, não mais só resíduo,
Tua poesia, teu guache?
Digo uma coisa a você
Em claríssimo idioma
Só depois do tececê
E de muito hematoma
É que vai ganhar diploma!
Lê
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Sex Shop
A sugestão de minha mãe
(hoje dada ao meu pai divulgo)
pra que ele alguma grana ganhe.
Tal ideia endosso e promulgo.
A ideia é: que ele e Carlão
(em vez de beber tanto chopp)
canalizem tara e tesão
e montem, pasmem!, um Sex Shop!
Que dá dinheiro, ela garante
e ainda ajunta, que Barbosa,
com seu porte luxuriante
e sua convincente prosa
muitas clientes arrebanha;
desde senhora ou senhorita,
simpática moça ou estranha,
moça de fato ou hermafrodita.
Fábio, por sua vez, sem asco,
(um senhor um tanto distinto)
vai vender de montão, num frasco,
seu célebre aroma de pinto.
Mas que toque mais perfeito
foi dado aos supracitados!
Que façam pois melhor proveito
dos seus pedigrees de tarados!
Lê
(hoje dada ao meu pai divulgo)
pra que ele alguma grana ganhe.
Tal ideia endosso e promulgo.
A ideia é: que ele e Carlão
(em vez de beber tanto chopp)
canalizem tara e tesão
e montem, pasmem!, um Sex Shop!
Que dá dinheiro, ela garante
e ainda ajunta, que Barbosa,
com seu porte luxuriante
e sua convincente prosa
muitas clientes arrebanha;
desde senhora ou senhorita,
simpática moça ou estranha,
moça de fato ou hermafrodita.
Fábio, por sua vez, sem asco,
(um senhor um tanto distinto)
vai vender de montão, num frasco,
seu célebre aroma de pinto.
Mas que toque mais perfeito
foi dado aos supracitados!
Que façam pois melhor proveito
dos seus pedigrees de tarados!
Lê
quinta-feira, 11 de abril de 2013
DEPOIS DA CHUVA
A quem interessar, poça.
Faroberto
Faroberto
Desenjairecer
Enjairecer? Tenho honra! Tenho cacife!
Não ouço música com cara de patife
Não passo meses sem assar um bife!
Não largo os amigos e vou pra Recife.
De metamorfose não sofre Jairo
Vive inerte como Siddartha
Não voa mais por onde pairo
Voltou a ser uma lagarta
Cadê talento que era sina?
Falta fermento ovo e farinha?
Viola e lápis estão em rinha?
Sinuca de bico, bola de quina
Pega viola e na hora afina
Quebra o casulo borboletinha!
André
Não ouço música com cara de patife
Não passo meses sem assar um bife!
Não largo os amigos e vou pra Recife.
De metamorfose não sofre Jairo
Vive inerte como Siddartha
Não voa mais por onde pairo
Voltou a ser uma lagarta
Cadê talento que era sina?
Falta fermento ovo e farinha?
Viola e lápis estão em rinha?
Sinuca de bico, bola de quina
Pega viola e na hora afina
Quebra o casulo borboletinha!
André
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Andrairo
Mas quando o nariz de André
Alcançar os horizontes
E quando, pé ante pé,
Atravessar as mil pontes
E quando o olho de André
Inundar seu rosto calmo
E quando ler mas sem fé
Como bula a cada salmo
Quando o cabelo de André
Branquecer mas sem velhice
E quando usar um boné
Para esconder a calvície
E não escrever nem carta
E se renegar como poeta
Feito asquerosa lagarta
A se tornar borboleta
Quando tudo isso ocorrer
Estará feita a simbiose:
É o André a enjairecer
Que triste metamorfose...
Lê
Alcançar os horizontes
E quando, pé ante pé,
Atravessar as mil pontes
E quando o olho de André
Inundar seu rosto calmo
E quando ler mas sem fé
Como bula a cada salmo
Quando o cabelo de André
Branquecer mas sem velhice
E quando usar um boné
Para esconder a calvície
E não escrever nem carta
E se renegar como poeta
Feito asquerosa lagarta
A se tornar borboleta
Quando tudo isso ocorrer
Estará feita a simbiose:
É o André a enjairecer
Que triste metamorfose...
Lê
FÁBIO ESTÁ MAIS DECLINANTE... (19 a 23)
Que jogo de tênis da Turma Braba.
Que show da Márcia em São Paulo.
Que Jairo tocar Take Five.
Que Leandro dançar axé.
Que promessa de parar de fumar.
André
Que show da Márcia em São Paulo.
Que Jairo tocar Take Five.
Que Leandro dançar axé.
Que promessa de parar de fumar.
André
FÁBIO ESTÁ MAIS DECLINANTE...
Que tomate
em mesa de pobre.
Que
evangélico em baile gay.
Que gente
com educação.
Que honestidade
no congresso nacional.
Que churrasco
na ausência do Jairo.
Que bons
programas na televisão.
Que mulher
virgem depois dos 13 anos.
Que música
boa em rádio FM.
Que enterro
de anão.
Que ônibus
no fim de semana.
Que táxi em
dia de chuva.
Que emprego
para cinquentão.
Que letra
bonita de médico.
Que peixe no
Rio Tietê.
Que celular
completando ligação.
Que sóbrio
no Bar do Batista.
Que André
criando um poema
e Jairo uma
composição.
Faroberto
terça-feira, 9 de abril de 2013
ESPARSAS
Atchum é um tipo de peixe com resfriado.
Esqueci onde fica o Largo da Memória.
Tem fera que só dá o bote porque sabe nadar.
Faroberto
NOSSO TEMPO
O Tempo é Relativo. A Falta de Tempo é Absoluta.
Faroberto
Faroberto
segunda-feira, 8 de abril de 2013
SONATA
Soa o tempo retumbante allegro.
Respira a vida sóis e consequências
do que fui. Sorrio largo e desintegro
o futuro, minhas imprudências...
Soa o tempo vagaroso adágio.
Respira a vida, melancólica.
O vento forte trás outro presságio
A árvore que verga, simbólica.
Esta parte apresenta um minueto.
Dançando as folhas soltas dão o sinal.
Levanta-se, prepara-se o quarteto,
não segue partitura ou libreto.
Como um destino, chega ao final,
a minha sonata em forma de soneto.
Fábio Roberto
sábado, 6 de abril de 2013
Guilhotina
Se André fosse condenado, a guilhotina seria inútil. Porque parece que ele já está sem cabeça para tudo mesmo.
Lê
quinta-feira, 4 de abril de 2013
ANTES DA EXECUÇÃO
Não adianta ficar sentido com a vida, porque ela não tem sentido.
Faroberto
Faroberto
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Estertor
Jairo se mudar pra Recife,
essa a razão de tanto snif?
André, embora sem cacife,
por que se portar como um patife? *
Fábio está em dieta de bife **
pra poder caber no esquife?
O Poemas Brabos está tão pífio
que até eu me sinto um xerife.
Lê
* patife no sentido de acobardado!
** Fábio está mesmo fazendo regime!
essa a razão de tanto snif?
André, embora sem cacife,
por que se portar como um patife? *
Fábio está em dieta de bife **
pra poder caber no esquife?
O Poemas Brabos está tão pífio
que até eu me sinto um xerife.
Lê
* patife no sentido de acobardado!
** Fábio está mesmo fazendo regime!
terça-feira, 2 de abril de 2013
Aviso importante
Informamos que o Poemas Brabos 2ª edição está chegando ao seu fim. O conselho deliberativo ainda está em conclave para definir a data de encerramento.
Agradecemos aos tentantes e principalmente a André Aguirra, grande promessa da escrita moderna.
ass: Amigoera
Heróis da resistência
Poemas Brabos é que nem sarau aqui em casa, no fim, ficamos apenas eu e meu pai.
Lê
CIRCO
Mulher barbada é aquela que a gente consegue muito fácil.
Faroberto
ps. para os jovens: Bras. Gír. desp. Páreo fácil, jogo fácil de ganhar, ou que assim se presume.
Faroberto
ps. para os jovens: Bras. Gír. desp. Páreo fácil, jogo fácil de ganhar, ou que assim se presume.
BEBUM
Vaca bêbada é que é esperta: vai pra breja e não pro brejo.
Faroberto
André não quer saber de verbo
André tem muitos empregos; assim também o verbo: o verbo tem muitos empregos.
André tem muitos empregos, mas não quer saber de verbo que tenha muitos empregos também; quer saber de verba.
Lê
FOSSABOOK
Tem gente
parecendo esterco comentando que o outro só fala merda.
Faroberto
BOM DIA
Tão triste,
mas alegre,
bom-humor é
uma febre,
caveira sempre sorrindo.
Prossiga o
mundo dormindo,
quando o dia,
ainda nem findo,
o amanhecer
já celebre.
Faroberto
BUM!
O homem-bomba faz poemas para a mulher a(r)mada.
Faroberto
ASSINATURA
Nos momentos
que sou estribo,
nem sabem
que sou vingativo:
pé que pisa,
deixa recibo...
Faroberto
BARGANHA
Trocaria tudo pela mesma vida.
Faroberto
Faroberto
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Hipóteses de contusão fabial
Fábio foi tirar a cerveja do joelho e se machucou.
Ajoelhou para pagar promessa, mas como não tinha dinheiro...
Ficou bravo porque não tinha ovos e resolveu machucar o joelhinho da páscoa.
Lê
ÔNIBUS
Um bando de gente indo ao mesmo diferente destino.
Faroberto
O INVÁLIDO
O meu joelho
de súbito torceu
contra mim,
o safado, infelizmente.
Ficou roxo,
inchou, muito doeu,
mas era menos
do que uma dor de dente...
Ignorei, dei-lhe
um baita de um gelo.
Ele gostou,
fingindo-me estar bem.
O choque
arrepiou o meu cabelo,
quando levantei
e caí como um neném.
Como esta
sede alcançaria a geladeira?
Como não
andar pra lá e pra cá?
Eu me
arrastei, sem rodinhas na cadeira,
uma cerveja
poderia me “salvá”.
Bebi de um
gole, pra ficar amortecido,
grudado ao
chão parecendo lagartixa.
Fui muito
macho, dei um pulo emputecido,
voltei ao
chão e gemi como uma bicha.
Eu me
acalmei ao acender uma fumaça
atrás da
outra, só restava mais um maço.
Tem horas
que realmente a vida embaça,
feito o ibope
quando só apresenta traço.
Depois de
horas de meditação profunda,
iluminei-me,
descobri que a dor não existe.
Ainda bem
que foi joelho e não a bunda,
senão a
estória ficaria bem mais triste.
Faroberto
O ANDRÉ VOLTOU A ESCREVER!!!
Calma, amigos, é primeiro de abril!!!
Faroberto
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