domingo, 2 de junho de 2013

A solidão do poeta

A janela estavam, e as pálpebras, fechadas.
A de dentro, toda janela são duas, a de fora.
O poeta não quis ver aquela noite iluminadas.
A de ontem, toda noite são muitas, a de agora.

A saudade estavam, e os sapatos, apertando.
Ainda assim, mesmo deitado, não os descalçou.
Estava pronto pra sair e saiu de si, sonhando.
No sonho estava nu e, de sapatos, nem corou.

Ao acordar ainda estavam fechadas a janela,
Mas a de fora como um sorriso foi se abrindo.
Preferiu ver a bela manhã pela de sua TV tela
Enquanto lá fora o dia se arrependia de tão lindo.



Um comentário:

Fábio Roberto disse...

Impressionante e maravilhoso.