VIOLONCELO
Ontem meu sorriso foi-se amanhã
Brisa doce do teu olhar aturdido
Somente rancor profunda gadanha
Sabor amargo do ser iludido.
Se a tristeza soubesse meu nome
Saberia como peito dói ora range
Como nem o luar é meu cognome
Finda amor e nem som mais tange.
Esse amoroso antes tão apenso
Agora morto sofre mor intenso
Mutilado meu corpo é fustigo.
Os lábios padecem esperando
Os olhos compassam lembrando
Que a vida trouxe-me como castigo.
3 comentários:
Olha só hem! Como diz o Carlão, muito good...
Como diria meu saudoso pai: Peidei fino para fazer esse soneto imperfeito!
Marili, então nunca tome luftal e que venham muitos outros sonetos!
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