domingo, 7 de outubro de 2012

O PRIMEIRO SONETO A GENTE NUNCA ESQUECE...


VIOLONCELO


Ontem meu sorriso foi-se amanhã

Brisa doce do teu olhar aturdido

Somente rancor profunda gadanha

Sabor amargo do ser iludido.


Se a tristeza soubesse meu nome

Saberia como peito dói ora range

Como nem o luar é meu cognome

Finda amor e nem som mais tange.


Esse amoroso antes tão apenso

Agora morto sofre mor intenso

Mutilado meu corpo é fustigo.


Os lábios padecem esperando

Os olhos compassam lembrando

Que a vida trouxe-me como castigo.


 Marili

3 comentários:

disse...

Olha só hem! Como diz o Carlão, muito good...

Valsa Literária disse...

Como diria meu saudoso pai: Peidei fino para fazer esse soneto imperfeito!

Fábio Roberto disse...

Marili, então nunca tome luftal e que venham muitos outros sonetos!