O velho sentado na cadeira posta pra fora da rua
tranquila que não passava viva alma...recordava ali olhando para o vento morno
da tarde que se formava e confusamente tentava alinhavar os pensamentos da vida
que tinha vivido e de tudo que havia passado e não arrematava um ponto tudo lhe
parecia turvo e sem nexo...então um boi passava calmamente em sua frente o bafo
quente soprou mais uma vez na cara enrugada e o velho pensou que era sozinho e
sozinho estava naquele mundão só lhe restavam todas as feridas as de dentro e
as de fora... e assim com pensamentos trôpegos pode suspirar o resto da
tarde...
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