quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sogrão-amigão!

Não sei porque está tão tenro,
Tão mole com esse novato...
Se apaixonou pelo genro?
Esse aí, tal de Renato?

Eras, outrora tão ogro,
Como um ataque de enxame.
Agora posa de sogro,
Faz carinho em Murakami...

Hipócrita! Traidor! Insano!
Que vergonha... um sãopaulino
Defender corintiano...

Derretido igual manteiga
Teu verso, outrora ferino,
Agora: poesia meiga...

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