O palhaço; mais precisamente
Está como que antiaderente:
Boa sorte não gruda nele,
Mas o azar lhe vai bem colado
Como tatuagem na pele.
Alguns dirão, 'azar não existe,
Existe acaso, deus ou carma!'
Eu digo: seja por qual arma,
O palhaço sofre igualmente;
O seu suor escorre triste,
Mais que uma lágrima doente.
O seu nariz está vermelho,
Mas do sangue que desce lento
E coagula igual cimento
Criando no seu peito um muro.
Seu coração, tijolo velho,
Não sustenta nenhum futuro...
Lê
4 comentários:
E agora, André Aguirra?
Agosto está aí. Talvez lá, André treplique.
André é um tique nervoso. Só responde provocado pelos espasmos.
Acho que André está um tico nervoso.
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