A
selva não mais me alimenta.
Nem
a carne, nem o espírito.
O
rio secou água da lenda.
Cairam árvore, sombra e mito.
Rugido
não mais ecoa forte.
A caçada
terminou em armadilha
Uma feroz
espera pela morte.
A
sílaba que faltou na redondilha.
Assim,
façam a festa abutre e hiena.
Meus
ossos vão voltar à natureza,
como
se fossem a dor de uma gangrena
que
devorou a alma da tristeza.
Fábio
Roberto
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