terça-feira, 25 de novembro de 2014

Hã?

Eu estou no ócio
e você, beócio?

Faroberto

No Teto

Estou com tanto calor e tara que vou instalar um ventilador de teta.

Faroberto

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O Sono

Dormir é a ressaca da vida e o aperitivo da morte.

Fábio Roberto

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Amor à primeira vista

Resolvi conhecê-la amanhã.
A minha namorada, uma mulher especial.
E eu vou me apaixonar por ela instantaneamente.
Em minutos escreverei três livros de poemas
a ela dedicados. E serão compostas por mim,
em menos de meia hora, uma centena de músicas
inspiradas por essa musa. Ela, com seu jeito
ora tímido ora maroto, conquistará o meu coração
com tanta força que a pedirei em casamento
amanhã mesmo. Com um sorriso resplandecente,
amanhã ela dirá sim. Amanhã nos enlaçaremos
e vamos nos amar tão intensamente que geraremos
nossos filhos, que ainda amanhã crescerão belos
e saudáveis. Nós seremos eternamente companheiros
amanhã. Envelheceremos juntos vivendo esse dia de
forma violentamente verdadeira. O tempo não terá
para nós nenhum sentido. Não nos fará falta, nem
nos sobrará. Só nos importará o dia de amanhã.
Não anos atrás, que nem existiram. Não ontem,
quando não existimos realmente porque nosso amor
não existia. Renasceremos amanhã com o nosso amor.
Sem pressa. Sem passado. Sem futuro. Um amanhã
que nunca acabará e deixará o depois de amanhã
sem ter o que fazer, estático, num perpétuo aguardar
sem nem poder admirar o nosso amor que nunca terá
acontecido ontem. Por ter nascido e vivido dessa forma
impossível, invejada, platônica, onírica, romântica,
perfeita, loucamente apaixonada, utópica, lírica, mágica,
totalmente e somente amanhã.



Fábio Roberto

sábado, 1 de novembro de 2014

Amém (tira)

Pra chegar lá, só de asa delta
No alto dos cinquenta e quatro
Ainda mais com a face esbelta
Ainda mais com jeito sátiro.

Pra chegar lá, só de helicóptero
A mais de 54 mil metros
Ainda mais vindo de um útero
Ainda mais vindo de um hétero.

Pra ires lá, muito impulso demos
54 são tantas lonjuras
E se antes Rosana, oremos
agora também: Jairo nas alturas!

Niver Jairo 5.4

O Romance

Carlão não declama ou uiva
Declina de todo churrasco
Pega loira, mulata ou ruiva
Nem traveco lhe dá asco

O Jairo ficou magoado
Trocado por tantas damas
Sentimento extraviado
Pelo Mestre-rei do Bahamas

A vingança será perversa
Picanha Carlão há de pedir
Sem choro, vela ou conversa
Espetos o Prateado irá brandir

- Não quer mais minhas maminhas?
- Regalou-se e está saciado?
Grita Jairo as picuinhas
Enquanto faz leitão assado

Oh Mestre da pole dance
Jairo assim ficou sem par
Personagem sem romance
Foi afogar tristeza no bar


Faroberto



Jairo Aniversário


É um fato impressionante
Comenta a formosa Bia
Estranho, raro e intrigante
Parece que é uma fobia

Cair Jairo aniversário
Sempre em final de semana
Assim será no centenário
Conservado pela cana...

É que tem que fazer churras
Em dia útil não rola
A Rosana vai às turras
Mais séria que uma carola

Pois então, eternamente,
É no sábado, damos respaldo
No domingo, certamente,
As sobras darão rescaldo!


Faroberto



Versário de Benjamim

Querido Padim-pudim,
Nunca perco aniverjário.
No que depender de mim,
Não ficarás solitário.
Vamos assar o teu rim
Zoar teu nariz hilário
Vamos tocar um Jobim
E cantar como um canário
Vamos fazer tintim
Chorarás como em berçário
Nascerás de novo ao fim
Envelhecendo ao contrário!



sábado, 18 de outubro de 2014

RELÍQUIA

Uma geringonça de vidro partido
que serve para guardar coisas
um troço esquisito que até hoje
não entendo como funciona.

De todas inovações tecnológicas
já pude entender o funcionamento
dos mais avançados ao mais rústicos
métodos de engrenagem e molas
porém essa coisa me confunde.

É uma espécie de caixa abstrata
com um fundo falso, esquisitíssima
dentro da qual guardo relíquias
porém não as acho depois.

Só existe porque, não olhos
mas algo há em nós que a perceba
sem o que seria apenas inútil e cortante.
É uma espécie de espelho mirando outro espelho
que a remira de volta 
propondo um jogo infinito 
inacabável, insuportável 
como nos velhos salões de cabeleireiro
e eu no meio da reflexão cruzada
enquanto a coisa sinistra
me corta os pensamentos.

Não tenho mais nada de meu.
Hoje em dia é minha única relíquia
esse troço maluco de vidro partido.
Mas evito olhar para a geringonça:
me assusta saber que eu existo.


(para a mesma uma das mostra artísticas)

SERELEPE

Tive um pensamento serelepe, tão serelepe
que tudo que era triste proparoxítona ficou serelépidamente feliz:
lápide, sábado, lágrima, túmulo, bêbado, ríspido, lúgubre,
bípede, pílula, péssimo, nádega, vírgula, Jairo, nariz.

Jairo e nariz, proparoxítonas?
Ora, se na proparoxítona o acento vem antes,
logo, na vida, tudo que vem antes assim o é.
Por isso que Jairo sempre chega mais cedo:
o nariz do jairo é proparoxítona.


(para uma das mostras artísticas)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Declaração de Tesão

Linda,
basta pensar em você que fico excitado,
começo a suar, apaixonado,
precisando de você toda e do teu sim.
O sangue ferve quando me lembro do teu calor,
 da tua língua percorrendo cada pedaço de mim
e do teu beijo intenso, saboroso, regenerador.

Recordo cada carícia lasciva, cada indecência,
cada imoralidade que a gente comete
em nossa maravilhosa imprudência.
E como a gente as repete e repete e repete
numa fome infinita e insaciável,
um vício absoluto e irresponsável,
sem trégua, sem temor, sem cura,
enlouquecido e violento em sua ternura.

Os nossos corpos em completa entrega,
um dentro do outro, praia e mar,
lua e noite quando a gente se pega,
sol e céu pra além de amar.


Fábio Roberto

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Definições


Sede: sensação provocada pela necessidade de beber algo alcoólico e excitante como a mulher amada.

Fome: sentimento de desejo e excitação pela mulher amada, superior ao tesão.

Vício: sentimento de necessidade da mulher amada, superior à saudade.

Tristeza: sentimento dolorido provocado pelo vício não consumado, a fome não satisfeita e a sede não saciada pela mulher amada.

Alegria: sensação agradável que se tem após o ato de ter a sede, a fome e o vício momentaneamente resolvidos com a mulher amada.

Ciúme: quando se pensa que a mulher amada está satisfazendo a sede, a fome e o vício de outrem.

Dor de Corno: sensação desagradável e específica de dor provocada por protuberâncias pontudas denominadas chifres, sentida quando efetivamente a mulher amada sacia a sede, a fome e o vício de outrem.

Esperteza: qualidade do homem que tem várias mulheres amadas e sempre uma pronta para saciar sua sede, fome e vício.

Inteligência: qualidade do homem que tem várias mulheres amadas, sempre uma pronta para saciar sua sede, fome e vício e, além disso, as deixa completamente apaixonadas.

Safadeza: ato de retribuir o prazer proporcionado pela mulher amada, levando-a ao merecido êxtase de satisfação e pleno prazer.

Sacanagem: é não fazer safadeza com a mulher amada, porque fez antes com outras mulheres amadas no mesmo dia.


Faroberto

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

POESIA SOBRE O FEDOR DO MUNDO

O mundo é uma merda!
Sim, ele é. Não discuta
Madrasta a vida te herda
Mergulha-te em insana labuta
A paisagem aos teus olhos é lerda
Parece que só solidão te escuta

O mundo é um zero à esquerda
Uma ausência, um vazio, uma perda
Uma fome tamanha e injusta
Uma realidade que assusta
Um frio que atravessa as cerdas
O amargo sabor que degustas

Sendo merda o que o mundo te é
Certamente já sujaste teu pé
Mas sejas Santo, Maria ou José
Acredite, acredite em tua fé
Pra exalar em tão podres narizes
Um perfume que inebrie as crises

Um perfume superior ao fedor
Dessa merda, da tristeza e da dor

Fábio Roberto

terça-feira, 16 de setembro de 2014

WORKSHOP "ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO DE EVENTOS BRABOS"

PROGRAMA:

-pré-evento: 
criação; planejamento;  convite; manutenção da expectativa.

-realização: 
execução; elaboração de surpresas; como lidar com imprevistos; expulsão de bicos ou seres indesejáveis; administração de bobagens, foras e cagadas; valorização dos participantes.


-pós-evento: 
como provocar o “quero mais” na turma.; técnicas de registro fotográfico (fotos/legendas)

Faroberto

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Tese-fictícia-brincadeira

(Tese fictícia-brincadeira escrita em 2009)


E não é que o pessoal está discutindo isso plenos 2014!!....


http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/08/20/senado-discute-fim-do-c-ch-e-ss-na-lingua-portuguesa.htm



Tese (Téze)

 

C   -    Ç      

 

Observe-se a diferença entre uma e outra. A segunda figura é idêntica à primeira, a não ser por um sinal que a caracteriza, infortunadamente, com um anzol em sua base, o que lhe dá figura de um prisioneiro. Proponho a abolição da cedilha (ç) na língua “portuguesa”, sinal inteiramente desnecessário conservado em nosso idioma por mania ou burrice mesmo; para ser menos agressivo, talvez desatençãopreguiça, etimologia ou comodismo.

O motivo alegado de sua conservação é que a cedilha diferencia a pronúncia quando colocada antes das vogais A, O e UVejamos, pois:


Ca (som de Q) Ce (som de S)  Ci (som de S)

Co (som de Q) Cu (som de Q)


Os ditongos Ca, Co e Cu, quando acompanhados da cedilha, Ça, Ço Çu passam a ser pronunciadas com o som da letra SOra, mas então por que não colocar de uma vez a letra S, se o som que se quer é esse e não outro? Para que embaraçar a escrita? 

Meditemos no valor real da cedilha, o próprio nome já diz ou nos induz, sinal herdado do castelhano e absorvido por muitos idiomas. Sem tocar na “intenção” da cedilha de teoricamente modificar a pronúncia de algumas palavras dependendo de como forem empregadas as vogais com as consoantes, consideremos antes do som pronunciado a palavra escrita.

Guimarães Rosa, em sua extraordinária literatura, por exemplo, grafava o verbo Dançar de uma outra forma: Dansar. Com razão, observou que a Ç prendia a palavra pelos pés e a contradizia; ora a letra exprime movimento, totalmente de acordo com o próprio significado da palavra Dansar, dansar!, ao contrário da Ç, Dançar. Ora, se a pronúncia ficará a mesma, por que não darmos mais idoneidade ao significado da palavra realçando-o com leveza e beleza? Dansar!

Dirão uns que a grafia nada tem a ver com o significado da palavra, então lhes responderei que a grafia tem tudo a ver com o significado da palavra. Estamos falando de expressão, vida! Vida...

Proponho aqui a abolição da Ç, e para resolver alguns problemas que possam surgir, vejamos.

 

  Toda palavra deverá ser escrita da mesma forma que pronunciada, sem necessidade de sinais, mudanças que possam desvirtuar visualmente o seu sentido.

 

Alguns exemplos de alteração, ou talvez melhor, essencialização:

 

Casar (já que tem mesmo o som de Z) Cazar

Caçar (som de SCasar

Pesar (som de Z) Pezar

Alçar (som de S) Alsar

Disfarçar (som de S) Disfarsar

Coçar (som de S) Cosar

 

Proponho também a desvinculação do som de da letra S. Basta ao os seus próprios Zês. Adeixemo-lo em paz com seus Ésses. Cada letra terá seu próprio som.

A é A. B é B. C é C. D é D. E é E. F é F. G é G. H é H. I é I. J é J. L é L. M é M. N é N. O é O. P é P. Q é Q. R é R. S é ST é T. U é U. V é V. X é X. Z é Z. Por consequência torna-se “desnecessário” também a “geminação” da letra em palavras como “desnecessário”. “Assim” fique: Desnecesário. (Geminasão, Asim)

 

Passar (som de S) Pasar

Cessar (som de S) Cesar

 

Ora, se a minha intenção “fosse” obter o som de Z, assim o teria escrito, Desnecezário, Pazar, Cezar, então torna-se inútil a “presença” deste outro S. Totalmente desnecesário; pasar, cesar

Com certeza é difícil disuadir o cérebro a identificar algumas palavras que fomos acostumados a entender de uma forma e de uma hora para outra devemos identificá-la de outro jeito. (ou geito?)

Não é de uma hora para outra, temos toda a vida, a bem da palavra, do amor à palavra, que não deve ser perdido. Amor à palavra, ao sentimento, a tudo que exprime a sensação de estar vivo e não, ainda, morto.

 

Estão noivos, devem cazar logo.

Ninguém pode casar as onsas-do-mato.

Levados pelo som da zica, que podem senão dansar?

Não se deve forsar a natureza das coizas.

Se a dor não pasar, pegue um silênsio e ore.

 

Como consequência de tudo isto, percebemos que algumas letras, que poderíamos chamar de solidárias, emprestam o seu som a outras. Ou estas é que a tomam de roubada, imitando na cara dura. Ou ainda, há aí um caso de hereditariedade. A letra Q, por exemplo, é uma filha da letra C. Percebemos também que é imposível de ser uzada sozinha, está sempre acompanhada de sua parceira U. Visualmente é um com perninha. Não tenho nada contra ela, deixemo-la em paz por enquanto, considero que ela cumpre bem sua funsão.

Agora voltando à letra Z; percebe-se que é uma letra forte, a última do alfabeto, parece que chegou e foi logo impondo a todos de que ela é quem dá a última palavra! No caso, a última letra. Já tínhamos denunciado o caso da letra S, que às vezes era pronunciada com o som de Z, fazendo crer que era na verdade um Z disfarçado. Pois bem, desmascaramos o por baixo do e o desvinculamos.

Agora, outra letra se nos apresenta aos olhos sofrendo do mesmo mal que outrora sofria a letra S. É a letra X, que traz o seu próprio som, original. Há ocorrências de que em alguns casos, e letra é descaracterizada, e pronunciada como Z. Vê-se que muitas letras sofrem de Zê. Noutros casos, acaba saindo com o som de S. Vê-se que a letra é uma letra fraca ou passiva.

 

Exemplo: Ezemplo

Exumar: Ezumar

Existir: Ezistir

Ex-mulher: Es-mulher

Extrair: Estrair

Exato: Ezato

Exímio: Ezímio

Exame: Ezame

Expedição: Espedisão

Extração: Estrasão

 

Tudo isso deve ser loucura, mas que tem sentido, tem. O objetivo desta teze é trazer às prósimas, e por que não dizer à nosa gerasão, um benefísio (não fasilidade) no que diz respeito ao ezersísio da escrita em unidade com a fala. Tudo isso deve ser sentido, mas que tem que ter loucura, tem.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Embaralhado noturno

                                                         
O fim justifica os meios                
       A mim justificam os seios    
O rim dulcifica os gelos 
     Jobim pimentica no alheio:
O gim mistifica os feios.    
                                  
Lê                    
    
   
  

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

De quatro estações

Mais uma Prima ele devora
O velho leão a Vera degusta
Palita os dentes da fauna e flora
A juba grisalha, carranca augusta

Mais um Inverno ele mastiga
Velho felino, a uma geleira engole.
Congela os dentes? Nem liga...
Mais fere duro gelo que água mole.

Mais um Outono ele abocanha
Velho mamífero, fera que assusta
Caem-lhe os dentes? Nem estranha...
Sabe quanto uma dentadura custa??

Mais um Verão ele se farta
Em inferno calor qual se assemelha
Não se rende, luta até raio que o parta
Em batalha até o diabo se ajoelha

André e Lê

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Soneto de Naomi e pais

A janela o pai cuidadosamente fecha
Abre o olhinho preguiçosamente a filha
Ao sorrisinho entre parêntesis (bochechas)
O coração da mãe quase descarrilha.

A mãe, dedinhos no rostinho, cócega
A filha, risinhos, perninhas, balbúcies
O coração do pai quase que enrosca
Com algumas girafinhas de pelúcia.

Shhh... Olhinho teimoso, oscila
Palpebrinha pesa, sono, cochila
Desperta, vê pais, relaxa, dorme.

Os pais: imóveis feito estrelas
Nem respiram, oxigênio é vê-la.
Iluminam de leve o sono de Naomi.

sábado, 19 de julho de 2014

AQUI

O que será de nós

nesta terra devastada
natureza morta, pedra dura
alma triste, fria, escura
visão turva, aleijada
trovador sem voz?

O que será de nós agora

sem futuro ou esperança
bicho errante, carcaça
ruína, poeira, desgraça
valsa que ninguém dança
dor que a mente devora?

O que será de nós agora que chegamos

superando prece e morte
vida, destino e tempo
carregados pelo vento
à procura de melhor sorte
utopias, sorrisos, reclamos?

O que será de nós agora que chegamos aqui?



Fábio Roberto

sexta-feira, 11 de julho de 2014

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Perspectiva

Acabo de contemplar-me... a mim mesmo... e do chão...
Dessa perspectiva em decúbito diviso
um ser em altiva postura. Vitorioso. Riso.
Acabo de contemplar-me, mas – estou lá ou não?


Começo a perceber-me... A mim mesmo... No chão...
Desse ponto de vista qualquer bípede ignora
um ser rastejante, invertebrado. E chora...
Reparo que o ser me contemplo com atenção.

Tenho os olhos fechados, não me vejo.
Não me assoberbo nem me queixo.
Estou nem onde estou. Não me julgo.

Me vejo de pé. Do chão. Ah, e almejo...
Vejo-me no chão. De pé. E nem mexo...
Sou nem quem eu sou. Eu me vulgo.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Chatlover

Se me deixar, eu juro que te explorer
e te deixo em firefox, meu amor. 
Desde tatibitate, eu em google-dadá
te searcheio por todos mails possíveis.
Espero que blogo-logo vocêtube. 
Ah, como eu te like, sou ciumento:
nunca vou te share com ninguém.
Que confuso é estar senha-namorada.
Oh virtualíssima! Espero te ver login.

Lê 

terça-feira, 10 de junho de 2014

No Clima da Copa - Algumas da Série "Tarde no Futebol"


Torcer. Alguns torcedores preferem fazer isso com o pescoço do torcedor adversário.

O árbitro é o único filho da puta do mundo que realmente é filho da puta, mesmo que a mãe não seja puta.

Time é uma equipe vestindo o uniforme dos patrocinadores.

A bilheteria é o local onde os torcedores se aglomeram e fazem fila para comprar ingressos dos cambistas.


Gás pimenta nos olhos dos outros torcedores é refresco.

Torcedores entram com rojão no estádio sem dar bandeira.

Ao assistir o jogo com rádio na orelha torcedor fica uma pilha.

Incongruência: Quando a torcida chama o árbitro de juiz ladrão ele sai protegido pela polícia.

Errar é humano. Errar sempre só árbitro de futebol, que nem humano é.

O jogo é transmitido ao vivo porque o morto tem mais o que fazer.

Mulher de jogador de futebol re-bola.

Quando apronta o filho do árbitro leva um a-pito.

Tem jogador de futebol que não é titular da mulher.

Dúvida: se jogador de futebol tem que ficar concentrado, um pensador tem que ficar disperso?


O homem tem três profissões-lazer no mundo: ginecologista, ator de filme pornô e comentarista de futebol.

Ser vice-campeão é como fazer sexo e brochar.

Goleiro é a sogra do futebol

Tática é aquilo que os jogadores treinam exaustivamente para esquecer assim que o time sofre o primeiro gol.

Homem ser pago para jogar futebol é que nem um obeso ser pago para almoçar e jantar.

Jogar contra goleiro frangueiro é sopa.



Fábio Roberto

 

Exilado

Há momentos tão felizes que daria pra chorar eternamente.
E horas tão tristes que o sorriso é de canto de boca, irônico, espásmico.
Por isso sou insuportavelmente feliz e um suicida melancólico.
Dentro de mim não há meio sentimento ou um coração que mente.

Pode parecer estranho, dissonante, sem equilíbrio, esquizofrênico,
mas é a sina de quem nasce assim fora do mundo, esquisito, diferente...


Fábio Roberto

O Crente

A vida é fria tristeza.
A gente descuida e insiste
em ver nela sol e beleza.
Com dor, mas sorriso persiste.

A vida é dura e covarde.
Olhos negros de uma coruja
espreitando o fogo que arde
na alma, antes que fuja

o alento. Descanso ou esperança...
Não há nada após o futuro.
Só o abraço de uma criança
chamada Morte. Silêncio, escuro.



Fábio Roberto

O torcedor brasileiro

Pintou a bandeira na cara
usando tinta só verde e azul. 
Para o amarelo bastou sorrir.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ex-fumante

A vida é uma fumaça
que se dissipa,
mas não passa.
E a morte participa.

Fábio Roberto


terça-feira, 6 de maio de 2014

Poema antigo sempre é novo

O MENINO


Madrugada o meu violão puxou conversa
perguntando, "afinal o que procuras
deixando tantos quadros sem molduras?
Por que a tua vida assim inversa?

Aonde pensas que tu vais com essa pressa?
Da morte não se passa, companheiro.
Viver como se fosse um passageiro?
Pense e diga logo, me confessa.

Conheço a intensidade do que sentes.
São minhas essas cordas que dedilhas
quando a solidão das tuas ilhas,
as tuas rimas tornam evidentes.

Vamos, eu aguardo a tua resposta.
Será que ter amor já não te basta?
Percebes que o futuro assim se afasta,
sem entender a causa da revolta?"

A crueza da mensagem inquiridora,
que em outros tempos nasceria outras linhas,
colou-me os lábios e eu fugi das rinhas.
Mergulhei numa viagem salvadora.

Estou distante deste e de qualquer lugar.
Tenho pressa para o encontro com o destino.
Quero apenas paz, feito um menino
que perdeu o aconchego do seu lar.

Fábio Roberto

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Uma Noite

Vem a Noite assim, tão sem vergonha...
Acalentar o Dia envergonhado, tímido.
Ele embora torto, feio, também sonha.
Ela, a princesa, ele, o Quasímodo.

Nas corcundas deslocadas ela monta
Numa sensualidade kamasútrica que urge.
Ele apenas se escorrega e se horizonta
Enquanto uma lua dentre as vértebras surge.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Um Dia

Vai o dia embora envergonhado
E vai tarde, apático, desengonçado
Lúgubre, sombrio, tristonho, cinza
Desfigurado rosto, coração ranzinza

Não será lembrado ou esquecido
Sua estória não deixou céu comovido
Foi inútil dia, nem feriado, nem rotina
Tão longo e sua queda repentina

Um dia que passou de voz calada
Os olhos nem abriram, natimortos
Passos insalubres, duros, tortos

Levam a alma rude, despetalada
Acaba e não renasce, não há nada:
Esquifes, velas, rezas, choros, portos


Fábio Roberto

Ovoraz

Te esquento, racho e arranco-te a casca
Ao ver tua pele clara salpico-te nevascas
E me penetro em ti feroz, até que gema...

Nua

Os meus olhos só conseguem te ver nua
Em pelo
O meu corpo só te sente perto

Minha respiração se enche do teu ar

Os pensamentos viraram um só

Somente 

Nua.

Jairo Medeiros

quarta-feira, 16 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Decadência musical

Muitos desses que aí estão, morram!
Por favor, tragam-me de volta Johann.

Muitos desses até se bastam,
mas nenhum deles Sebastian.

Um dia, num bar, sei que vou me acabar
de alegria quando alguém gritar toca Bach!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Das Questões Proverbiais

Se "o futuro a Deus pertence", quem está cuidando do presente?

Faroberto

terça-feira, 8 de abril de 2014

Quantum

eu te amo tanto quanto te amo tanto quanto te canto e canto tanto quanto te amo e, no entanto, se entre um canto, um encanto e um enquanto, não te encontro, ora, quantum somos, somos quanto, quanta soma, somos quanta.   


Fábio Roberto

segunda-feira, 7 de abril de 2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Papo na Madrugada

Sono: olá.
Eu: você por aqui?
Sono: só uma passadinha.
Eu: fica mais um pouco!
Sono: não dá (e ainda sai bocejando).

E eu, com olhos de zumbi, vejo o sono ir embora...


Faroberto

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Das Questões Proverbiais

"Ouça a voz da experiência". "É melhor ouvir isso do que ser surdo."

Faroberto

segunda-feira, 31 de março de 2014

Destinos XI

Preocupa-se muito um papel antes de nascer.
Que papel ele terá no mundo?
Papel de embrulho, para escrever ou desenho?
Causará boa impressão ou fará um papelão?
Será ele uma pasta, notícias de jornal ou decoração de uma parede?
Oh missão ingrata, se com tantas possibilidades
for chamado de higiênico para viver na merda!

Fábio Roberto

quinta-feira, 27 de março de 2014

Consolação

Não importa quão grande é o seu problema o nariz do Jairo é maior.

Coelhinho X

Fábio é o vô da páscoa.

Coelhinho 26

Leandro não come carne na Sexta Feira Santa.

André 

Coelhinho 25

Na Páscoa, Jairo prefere comemorar a Sexta Feira Senta.

André 

Coelhinho 24

Você quer ovo ou quer balala?

André

Coelhinho 22

Para o André é possível colocar um ovo do Jairo em pé!

Faroberto

Coelhinho 21

Jairo é tão calmo que só come ovo de chocolight.

Faroberto

Coelhinho 20

Na páscoa o André não fica bravo. Fica brovo.

Faroberto

Coelhinho 23

Jairo quando visitava Dr. Zélão voltava coolhinho roxo.

André 

Coelhinho 19

Quando quer ter certeza da escrita o André apela para o professor Pasquale.

Faroberto

Coelhinho 18

O André é o "coelhinho da Mônica" do Jairo.

Faroberto

Coelhinho 17

Leandro está quieto porque seu ovo está chocado.

Faroberto

Coelhinho 16

Na páscoa o Jairo quer ser um coelhinho do playboy.

Faroberto

Coelhinho 15

Na páscoa André dispensa ovos. Vai direto pros pintos.

Faroberto

Coelhinho 14

Na Páscoa, Jairo e Fábio vão trocar ovos.

André

Coelhinho 13

O coelho não briga quando está em páscoa coelha.

Faroberto

Coelhinho 12

Na páscoa um cão para o ovo choco late.

Faroberto

Coelhinho 11

Eu escoelho não comprar ovos de páscoa.

Faroberto

Coelhinho 10

Existe ovo de páscoa porque as coelhas são umas galinhas!

Faroberto

Coelhinho 9

Ovos de páscoa são caros porque as putas das coelhas não botam ovo.

Faroberto

Coelhinho 8

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a páscoa?

Faroberto

Coelhinho 7

Que fique clara: não sou contra ovos de páscoa.

Faroberto

Coelhinho 6

Ovos de páscoa para gêmeas são uma gemada!

Faroberto

Coelhinho 5

O sonho da Márcia na páscoa é uma ovação!

Faroberto


Coelhinho 4

Para Fábio na páscoa ovo uma ova!

Faroberto

Coelhinho 3

Leandro quer tudo nOvo.

Faroberto

Coelhinho 2

O Jairo quer os ovos do Fábio.

Faroberto

Coelhinho

André Aguirra quer bolovos de páscoa.

Faroberto

Cu-ticuti

Ora, André, não seja fútil
Entenda essa paixão maluca
Um amor tão cuticúti
Um beija o pé, o outro a nuca

Um amor sabor tutifrúti
Que assopra quando machuca
Que no corpo deles repercute
E arrepia os pelos da peruca.

Respeite o meu pai, pois bem
E chega de criticar, já basta!
E acima de tudo, também
Respeite o Jairo, meu madrasta!



Aos Invejosos

Leandro com ciúme
André doido de raiva
Não ligo pra queixume
A inveja não me escava

André queria beijo
De língua, não selinho
Leandro de Além Tejo
Camões fazer carinho

Mas Jairo não se dobra
Só mesmo aos Fábios pés
Mas deve haver a sobra
Pro amor dos dois Manés.


Faroberto

Cu-pido (ao casal)

Mesmo suor e sangue
Dos fluidos os mesmos
Caranguejos num mangue
Sem buraco indefesos

De nariz sustenido
Tão carente de amor
Ilude meigo falido
Tão bemol no humor

As sextas tem presente
Dois cigarros, uma breja
Sem o pão, cachorro quente
E um pé que se beija

Um amor esculpido
Esquisito esse cupido
Troca troca de amigo
Beijo do pé ao umbigo

André 

Brothers II

 Falei muito pouco te amo
Muito pouco mesmo
Menos que precisava
Falei muito pouco volto já
Ou se cuida, posso ajudar?
Ajudei muito pouco também
E o tempo não passou em muito tempo
Muito tempo tão rápido
Falei muito pouco te amo
Mas tenho tempo, acho, não mando
Então
Realmente te amo.
Sempre.

Jairo Medeiros 

Quadro quadra (para Jairo & Fábio)

Irmãos há muitos, mas muitos, muuuuitos ânus.
Um, as meninas, outro não divide um bofe.
São bróderes, hermanos, fratellos, manos
E de quatro versos emolduram seu amor numa estrofe.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Brothers (Ao Jairo)

Irmãos além de família.
Dois, mas uma quadrilha.
Papos de copos ou copos de papos,
solfejam poesias, costuram farrapos.

Irmãos que nem são e sempre foram.
Não brigam, sorriem quando erram.
Passos, impasses, da vida parceiros.
Olhos atentos mesmo em nevoeiros.

Viajam, cantam, agitam, bebem
o dia e a noite. O futuro descrevem.
Amigos de sinas, esquinas, novalginas.
Só não dividem as suas meninas!


Fábio Roberto

segunda-feira, 24 de março de 2014

A noite

Minha vida agora é a bruxa da noite
agonizando na fogueira do dia.

A manhã

A manhã nublada feito a noiva ansiosa.
Dá azar vê-la antes, por isso é sábio ao boêmio
(mas não sedentário!....)
manter os olhos fechados o máximo possível
numa apneia visual e decisivamente sonolenta.



sábado, 1 de março de 2014

Taverna

Não há mal que sempre dure,
mesmo a vida sendo eterna.
Que o diabo te esconjure
 a alma pene em uma caverna
fria e escura, só murmure:
ainda vou passar-te a perna.
Minha conta? Ah... pendure


Fábio Roberto

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ingredientes 2

Haverá fome capaz de saciar-se
Quando o alimento passou do seu ponto?
Arroz chamuscado; frutas no desconto,
Pois estragaram e nada as ressarce...

Mas ao apaixonado cabe um disfarce,
Um verdadeiro... Como em catarse,
Sabe envelhecer e ama a envelhecida
Substância que lhe sacia a vida.

Só assim é possível à paixão perdurar
Por tanto tempo no corpo do Velho
Por tanto tempo no corpo da Idosa.

Quebra a garrafa, um dia... como a idade ao espelho.
Mas a paixão e a paixão — vão se embebedar.
Tanto mais além do ponto quanto mais saborosa. 




Ingredientes

Paixão não se alimenta de fermento,
Que só serve para crescer a massa.
Sem dar sabor algum ao sentimento
E sem recheio, até um grande amor passa.


Fábio Roberto

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Mundo

O mundo gira
O mundo gera
A mundo-fera
O mundo fere
O mundo tira
O que nos dera
Em noite de lua, mira...
Lobismundo o mundo vira
E assim, fera
Fere o mundo
Fere fundo
Todo mundo.

Roupa

Tem horas que a vida é injusta,
Seja vestida num short
Ou apertada em saia justa:
Nua ela acaba na morte


Fábio Roberto

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Singelo Poeminha de Quinta-Feira

Meus dois olhos espelhados,
Um fecha às vezes, sorrateiro.
É o olho de um afogado:
Vê o mundo belo, mas traiçoeiro.

O outro olho, sempre aberto,
Só te admira, enxerga mais nada.
Não importa o mundo vasto e incerto,
Se eu puder olhar só a minha amada.


Fábio Roberto

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cinéfilo

Não dá pra levar nada a série.


Faroberto

Cego

Eu não me vendo por nada.


Faroberto

Bom Negócio

O maneta e o perneta trocaram os pés pelas mãos.


Faroberto

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Alfândega

Quanto mais se vive mais se apreende.

Faroberto

Enquanto Não Tem Churras

CHURRASQUEIROS DA TURMA BRABA


Carlos Barbosa
Churrasqueiro profissional. Fez estágio com Jairo, pós-graduação com Gaúcho e doutorado com o saudoso Bassi. Especialista em carnes diferenciadas e cortes ousados. Enólogo experiente harmoniza carnes, acepipes e vinhos de forma mestral. Uiva. Declamador e locutor oficial dos eventos. Finalmente conta com portentosa churrasqueira particular dotada de moderna estrutura de apoio. Bom de garfo.

André Aguirra
Churrasqueiro formado nos açougues da Mooca. Degustador de carnes com especialização em todos os tipos, desde bolovos e bois até pacas, cobras e lagartos. Ativista contra a caça de focas, baleias e pinguins. Detesta touradas, pois prefere pegar o touro a unha. A construção da sua churrasqueira tem apoio do BNDS, BB, CEF e Tesouro Americano. Foi dono de boteco. Bom de garfo e faca.

Fábio Roberto
Churrasqueiro amador autodidata. Ganhou sua primeira churrasqueira aos 15 anos. Anfitrião dos saraus e inventor do churras brabo na década de 80, o que gerou a Turma Braba. Tem larga experiência em temperos salgados. Trocadilhista que conta com legião de fãs lideradas por Luciana Catarina. Paparazzi respeitado e temido por suas famosas legendas e ângulos indiscretos. Assessorado pelo Baden. Bom de copos e taças.

Marili e Gabi
Só costumavam fritar bife na frigideira e ainda não sabem acender o carvão, mas têm muita vontade de aprender. Ávidas pelo posto de churrasqueiras e precisando praticar, requisitaram estágio com Jairo, mas têm que passar no vestibular. Uma é a declamadora oficial dos eventos e a outra participa cantando e tocando violão, principalmente agora que contratou seu roadie particular, o Will.  Boas lavadoras de pratos, espetos, grelhas...

Leandro e Sarah
Vegetarianos convictos. São adeptos de churras com cebolas, milhos, tomates, pimentões, batatas, queijos, pães e saladas. Ele garante trocadilhos, poesias e músicas das melhores qualidades. Ela garante degustar todos os vinhos e caipirinhas além de tortas de palmito. Apesar de vegetarianos convivem pacificamente com carnívoros. Em processo de adaptação no novo habitat comum, logo promoverão eventos.  Bons de cama.

Márcia Salomon
Expert em culinária: massas, tortas, carnes, peixes. É experiente em churrasqueiras, bem como fornos e fogões a lenha. Economiza muito carvão, pois serve e degusta a carne selada, praticamente crua, nem se importando se o boi mugir. Também garante excelente música e conta com muitos fãs virtuais e reais. Adepta da vida natural, sua churrasqueira é na Casa do Mato rodeada de Bugios e Micos. Boa de papo.

Celi Hirashima
Especialista em iguarias japonesas e fondues, mas sabe utilizar panelas elétricas com ênfase para o preparo de peixes. Também é contra a caça a focas, inclusive tem uma de estimação em casa. Experiente em assar picanhas e pizzas no George Foreman Grill. Está gerando Helena, que ao nascer deve proporcionar inauguração da esperada churrasqueira da Moóca. Boa fisioterapeuta (o que sempre pode ser necessário após eventos).

Enrique
Não queria nem saber quem espichou o pescoço da girafa. Subitamente, após 220 churras da turma, foi contagiado pelo vírus "Habemus Carvonis" e despertou, adquirindo mini-churrasqueira e promovendo confraternizações. Faz mais fumaça com o cachimbo do que com a churrasqueira. Como é novato conta com assistente ainda mais novato mas que tenta mandar nele. Bons catadores de latas de cervejas.

 Rosana Cortez
Não faz churrasco, prefere petit gateau, petit comité, petit pizzá, mas preserva apetit colocando a mão na massa. Quando Cortez é quem libera o Churras do Jairo, momento em que se delicia com a famosa linguiça do Fábio. Coloca ovnis para decorar os eventos e agora conta com um forte e imbatível parceiro para degustação de "qualquer coisa" que possa ser ingerida e digerida, o Simão! Boa moça.

Renato e Luciana
Ele é Chef conceituado e famoso: massas, pães, doces, comidas japonesa e francesa.  Entretanto suas iguarias são somente apreciadas pela internet, pois degustá-las é lenda. Conta com churrasqueira em amplo espaço dotado de salões e jardins para grandes festas. Bom de bico e bombocado. Ela não tem tempo para fazer churras. Aliás, pra quase nada. Ou está ensaiando arte ou correndo atrás das artes de Cecília e Alice. Se fizer churrasco certamente a carne será muito bem passada. Boa ação.

Edu e Carol
Ainda passam por processo de adaptação à Turma Braba, pois só comparecem quando o tchitchitio deixa. Incógnitas como churrasqueiros, mas ele apresenta qualidades para buscar e servir as cervas, enquanto ela demonstra muitas qualidades para evitar lavagem de copos e taças. Quebra todos antes. Devem estar escondendo o jogo e certamente surpreenderão a turma em algum churras próximo. Boas surpresas.

Jairo Araujo
Imbatível. Era considerado churrasqueiro oficial vitalício mas tem abandonado o posto sem se preocupar com o estado famélico da Turma Braba. Sofre de incurável TPC-Tensão Pre-Churras, entretanto sofre muito mais de TESC-Tensão de Eventos Sem Churras. Gosta de churrasqueiras com profundidade devido ao descomunal nariz. Em todo evento é certo que vai chorar, seja de emoção ou de raiva, pois sempre sofre bullying. Boa praça, principalmente quando pilota a churrasqueira.


Faroberto