segunda-feira, 28 de julho de 2014

Soneto de Naomi e pais

A janela o pai cuidadosamente fecha
Abre o olhinho preguiçosamente a filha
Ao sorrisinho entre parêntesis (bochechas)
O coração da mãe quase descarrilha.

A mãe, dedinhos no rostinho, cócega
A filha, risinhos, perninhas, balbúcies
O coração do pai quase que enrosca
Com algumas girafinhas de pelúcia.

Shhh... Olhinho teimoso, oscila
Palpebrinha pesa, sono, cochila
Desperta, vê pais, relaxa, dorme.

Os pais: imóveis feito estrelas
Nem respiram, oxigênio é vê-la.
Iluminam de leve o sono de Naomi.

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