Um
passarinho, tadinho,
Canta
sozinho
Chama em vão
Pia por sua
parceira
Antes
ligeira
Hoje no chão
Esbanja
libertinagem
Um gato
selvagem
Sem coração
Nas presas,
penas e plumas
Em meio às
espumas
Da
trituração
Num
desespero em psicose
O passarim,
por osmose,
Canta
ininterrupto
O gato quase
o compreende
Quase até se
arrepende
Vestido de
luto
Mas preto em
sua pelagem
É só
camuflagem
Todo gato é
astuto
O
passarinho, tadinho,
Canta
sozinho
Não para um
só minuto...
Estória:
Sarah Batista
Música/poema:
Leandro Henrique
Temas:
Libertinagem e Psicose
Para a IV
Mostra Artística Temática da Turma Braba
Um comentário:
Estória muito bem contada e lindamente musicada!
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