terça-feira, 22 de agosto de 2017

FORASTEIRO


Não sou essa tola verdade de homens
Não sabem quem sou
Eu sou muito mais do que a própria idade
Que nunca chegou
Não sou essa falsa amizade
Sou inteiro naquilo que sou
Forasteiro perdido
Som

Sou inteiro pedaços partidos
E viverei até sonhar
Sôo longe deste lugar

Soa o grito canalha
Dessa febre inocente

Sou a voz dos temporais




Fábio Roberto


Obs.: musiquei este poema em 1983 e lendo a bela poesia da Andréa Fernandes o lembrei e achei adequado publicá-lo agora.

6 comentários:

Larissa Fonseca disse...

Muito adequado: foi ótimo ler seu poema!

Abraços!

Fábio Roberto disse...

Valeu, Larissa. Beijos!

CÉU disse...

Um poema brabo, de facto, Fábio Roberto. Você não é aquilo k a sociedade quer k você seja. É um bom "marginal", concluo!

Dias e noites, a seu jeito!

Laura disse...

Seu poema foi ótimo de se ler, me deixou envolvida. Sim eu tenho 17 anos e adoro poemas.
Retoricamente

Fábio Roberto disse...

Conclusão perfeita Céu. Obrigado pelo comentário e pela visita!

Fábio Roberto disse...

Valeu Laura! Espero que Forasteiro te inspire!