Às vezes dá vontade de deixar a alma hibernando para viajar
com outra consciência pelos planos mais diversos. A alegria e o desespero estão
se alternando numa simbiose poderosa que por momentos nem mais se diferenciam. E
não adianta temer o futuro. Também não adianta desejá-lo. Parece que não há o
que fazer com tanto por fazer.
Mergulho a consciência numa taça de vinho tinto e assobio sonhos.
Viver é solitário e tão completo quanto a Quinta Sinfonia de
Tchaikovsky’s.
Fábio Roberto
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