Quem é que
tem o sono se o mundo gira
E gira sem parar
até em hora imprópria?
Até o corpo acorda,
se levanta e pira
Após a
digestão inefável de mais uma obra
Quem é que
tem o sono se a vida espreita
E espreita curiosa
pela hora próxima?
Até se você
dorme de pijama e a peita
Após excrementar
o sonho que oxida
Quem é que
tem o sono se a morte ronda
E ronda
serelepe a hora em que aproxima?
E se aproxima
e foge e morre como onda
Após que o
tsunami afogue a obra-prima
Fábio
Roberto
4 comentários:
Lindo.
Polêmico seu último verso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito! Que bom!
Faço QUESTÃO de ser a declamadora oficial desse poema, afinal ele me deu muito trabalho!
Concordo!
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