Horizonte longínquo, uma vela navegava no oceano, observada
pelos poetas Leandro e André. Uma cena comum para qualquer pessoa, menos para
pessoas tão sensíveis. A vela subia e descia imponente pelas ondas, de forma
que não era possível para eles desligarem-se de imagem tão marcante. Foi então
que a vela foi se aproximando e crescendo, aproximando e crescendo muito. Quando
a vela, já enorme, estava a 500 metros da terra firme, perceberam que não era
vela e sim o nariz do Jairo, amigo que boiava placidamente meditando nas
águas do mar...
faroberto
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