sábado, 29 de dezembro de 2012

Dança

Dois pés não podem ocupar o mesmo espaço. Onde pisa um o outro pisa em cima.

PUNÇÃO

Quando um está tão dentro do outro que só sai de lá forçado.

faroberto

Unção

Quando casam dois são um. Quando separam unção dois.

JUNÇÃO

Dois corpos apaixonados podem ocupar o mesmo lugar no espaço.

faroberto

domingo, 23 de dezembro de 2012

REENTRADA NA ATMOSFERA ou FELIZ NATAL


Depois de duas semanas de árduo trabalho, folgo para a vida. Prestes a comemorar a Festa de Natal, parei uns instantes para pensar na simbologia disso tudo; tirando os presentes, as comidas, as obrigações, esse momento serve antes de tudo para agregar. Sim. É no Natal que ligamos para quem quase nunca vemos, ficamos mais suaves, doces e suscetíveis.

Recebemos ontem a visita de um amigo de infância, desde que nos casamos ele sempre vem, sempre, perto do Natal trazer um panetone para nós, especialmente para o amigo, é claro. Nesses vinte anos, sem falhar nenhum. Há nesse ato simbólico todo o resgate possível.  Vemos-nos apenas uma vez ao ano, as crianças crescendo de ano em ano, e uma amizade ligada pelo fio do Natal.

Engraçado ou não, nesse ano especialmente, não sei se por estar mais velha, mais cansada, mais suscetível, esse ato tocou-me profundamente; pela fidelidade, pelo carinho sem cobrança, por toda dedicação, enfim pela personificação da Amizade. Natal, portanto, nos serve, além de outras coisas, para lembrar-nos de que somos humanos, ainda bem.

Um ótimo Natal para você!
Marili

sábado, 22 de dezembro de 2012

Jairo

Eu sempre admirei muito o Jairo. Mas ultimamente eu estou com muito audio dele. *


* pronunciar 'audio' em inglês

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Para Não Carnívoros

Diz que fizeram uma rede social só para vegetarianos: alfacebook!

faroberto

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ciclo

Latidos dos cães incomodam os humanos,
que soltam rojões que incomodam os cães
que lambem, rolam e abanam rabo aos humanos
que acarinham, amam e alimentam os cães,
que alimentados fazem cocô em que pisam os humanos,
que dão bronca, xingam e põem de castigo os cães,
que depois de alguns anos morrem e deixam o humano
com saudade das lambidas, dos latidos e cocôs do cão,
cuja tristeza maior é não poder roer o próprio osso.

Lê 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Zabumba de Cinco

Cem anos eu faria
To na tumba, mas não meu legado
Levada de cinco na zabumba
Recentemente experimentado

Cara branca e minha marrom
Sorriso conhecido, não deixa mágoa
Acompanho piano com humilde acordeon
Dave Brubeck e eu, Luiz Gonzaga

André

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Noite alta.
Nem lua, nem estrelas
Somente sede
e olhos vermelhos

Noite alta
Nenhum ruído
O silêncio é uma faca
Somente a sede.

Noite alta.
Olhos vermelhos
Um violão começa a grunhir
E a sede

Noite alta
Olhos vermelhos
Grunhidos
O Fábio é o Vampiro!

Jairo Medeiros

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Músicas

Eu enfado com canções portuguesas.

faroberto

FESTAS

BarTENDER não gosta de PERU.

faroberto

Deus sabe o que não faz.

faroberto

Tempo

Muito tarde para dormir e cedo para acordar. Melhor continuar sonhando.

faroberto

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

VELEIRO II

Vinham, André e Leandro, olhando o mar na escuridão. Perguntas sem respostas, palavras na maresia. Quando, de súbito, viram aproximando-se uma enorme vela. Pararam para observar a chegada do grande veleiro. quando estavam mais ou menos a 100 metros, puderam certificar que não era nem vela, nem veleiro. Era o Jairo. Mas não era o nariz (nem o chifre), viu?

domingo, 9 de dezembro de 2012

Veleiro


Horizonte longínquo, uma vela navegava no oceano, observada pelos poetas Leandro e André. Uma cena comum para qualquer pessoa, menos para pessoas tão sensíveis. A vela subia e descia imponente pelas ondas, de forma que não era possível para eles desligarem-se de imagem tão marcante. Foi então que a vela foi se aproximando e crescendo, aproximando e crescendo muito. Quando a vela, já enorme, estava a 500 metros da terra firme, perceberam que não era vela e sim o nariz do Jairo, amigo que boiava placidamente meditando nas águas do mar...

faroberto

Escafandro

Jairo praticava mergulho quando colocou só o nariz na superfície. Foi pânico geral na praia: tubarão! tubarão!

faroberto

Surto na Praia

Aconteceu com André quando a Celi na farmácia pediu um fio dental.

faroberto

Confiança


Claro que Leandro e André não ficaram com ciúmes dos biquínis das amadas. Elas estavam de burca!

faroberto

Músico

Foi tocante ver Leandro à beira-mar catando conchinhas acústicas.

faroberto

Gourmet

André ficou muito bravo na praia na hora do almoço. Queria peixe e serviram porquinho!

faroberto

Como pode um peixe vivo...

Leandro no mar é um peixe fora d'água.

faroberto

Salva-Vidas

André fez a maior onda para entrar no mar.

faroberto

CASH


Leandro foi pra praia e se negou a emitir cheques. Tem medo de borrachudos.   

faroberto

MARESIA

André foi pra praia foca e voltou camarão.

faroberto

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Opiniões

Tem gente que acha difícil escrever prefacio.

faroberto

Bastardo

Um sacana que é filho de musicista sacana é um filho da pauta.


By FR e Lê