domingo, 27 de setembro de 2015

SÉRIE MEDITAÇÕES

Hoje estarei em estado contemplativo e introspectivo, meditando profundamente sobre a existência ou não da vida, do amor e da poesia, e a relação intrínseca entre os fragmentos sensíveis da memória relativa junto ao tempo.

Hoje estarei em estado contemplativo e introspectivo, meditando profundamente sobre a existência ou não da morte, da paixão e da arte, e a relação intrínseca entre saber, querer e fazer com a dicotomia existente no despojamento ou desejo da alma sob a perspectiva da psique humana.

Hoje estarei em estado contemplativo e introspectivo, meditando profundamente sobre a consciência ou abstração do tempo na história universal humana, e a relação intrínseca entre a inércia do pensamento e a ação instintiva do espírito no conceito de existência, face ao conhecimento, sabedoria e objetividade.

Hoje estarei em estado contemplativo e introspectivo, meditando profundamente se a prática da virtude realmente fundamentaliza a existência do bem ou seria essa assertiva meramente uma visão teocentrista calcada em conceitos empíricos, e a relação intrínseca entre o movimento dialético do pensamento e a contraposição refletida por dogmas e preconceitos singulares ou universais.

Esta noite estarei em estado contemplativo e introspectivo, meditando profundamente se é o homem resultado do pensamento relativizado no tempo e no espaço de um mundo quântico, onde a observação do sujeito epistomológico e só essa observação pode desdobrar sujeito e objeto para o alcance do conhecimento, e a relação intrínseca entre a alma, pensamento, ondas, partículas e comportamento dos átomos face às várias interpretações da existência.

E assim terminarei as meditações de 2015.


Fábio Roberto
Agosto e Setembro de 2015